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Janeiro Branco: psicóloga destaca 4 formas de cuidar da saúde mental

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Janeiro Branco: psicóloga destaca 4 formas de cuidar da saúde mental

A psicóloga petropolitana Flávia Gonzalez deu dicas do que fazer para manter a mente saudável.

A campanha do Janeiro Branco tem como objetivo a promoção da reflexão sobre a importância da saúde mental. A proposta é colocar esse tema em evidência, focando na importância da prevenção ao adoecimento emocional, visto que ele gera impactos preocupantes na esfera individual e em nossa sociedade.

Foto Reprodução Internet

Segundo a psicóloga Flávia Gonzalez, algumas fases específicas da vida, como a entrada na escola, a adolescência, a menopausa e o envelhecimento, ou acontecimentos e dificuldades, como a perda de familiar próximo, o divórcio, o desemprego e a pobreza são as principais causas de perturbações da saúde mental. Já as manifestações de adoecimento mental mais comuns são a depressão, a ansiedade, o estresse, transtornos alimentares, entre outras.

Mas antes de tudo é preciso entender o que é saúde mental. De acordo com a OMS, “é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”.

“A definição da OMS nos leva a pensar que a saúde mental é mais do que a ausência de transtornos mentais ou deficiências, pois ela não deve se focar no adoecimento e sim na promoção desse bem-estar e na prevenção dos principais fatores desencadeadores. A saúde mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções”, explica a psicóloga.

Pensando em introduzir novos hábitos na vida das pessoas, Flávia Gonzalez apontou como podemos cuidar da nossa saúde mental:

1. Cuide da saúde física

Como vimos na definição da OMS, o bem-estar é um conjunto e, portanto, as saúdes física e mental se complementam. Ou seja, é importante estar atento à qualidade do sono, da alimentação e praticar atividades físicas.

2. Busque adaptações

Quando falamos dos fatores sociais, nos deparamos com um impasse enorme, pois esses são estruturais e difíceis de mudar. Dentre outros, a pobreza, o desemprego, empregos abusivos e o bullying são uma grande fonte de adoecimento mental. Por isso, os movimentos sociais são tão importantes. É importantíssimo, sempre que possível, buscar adaptações, mudanças e outras formas de lidar com essas dificuldades.

3. Não confie sua saúde mental a qualquer profissional

Falar sobre saúde mental está na moda e, por um lado, isso é ótimo, pois precisamos mesmo falar sobre isso e combater o preconceito. No entanto, por outro lado, observamos o crescimento de profissionais não capacitados e sem a formação adequada. Isso é um problema grave, uma vez que pode causar o agravamento de alguns sintomas e o aumento do sofrimento. De forma geral, os profissionais mais comuns para o tratamento da saúde mental são os psicólogos e os psiquiatras. É claro que existem outros profissionais especialistas, mas esses dois são a porta de entrada e figuras centrais da saúde mental.

4. Não tenha vergonha e busque ajuda

Mesmo com a popularização das campanhas sobre saúde mental, ainda temos um enorme preconceito envolvido. Muitas pessoas ainda acham que ir ao psicólogo é coisa de louco, de quem não tem amigos ou que não adianta nada. Nenhuma dessas afirmativas corresponde à realidade e resistir a buscar ajuda adequada só piora os sintomas e agrava o quadro. Assim como a doença física que, se não for tratada adequadamente, pode piorar e aumentar muito o sofrimento; a doença mental também opera desta forma. Busque ajuda.

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