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Dia de São Judas Tadeu: ‘Grande Festa da Mosela’ completa 70 anos

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Dia de São Judas Tadeu: ‘Grande Festa da Mosela’ completa 70 anos

Como parte das celebrações haverá missas praticamente a cada duas horas na paróquia

Nesta quarta (28) é celebrado o Dia de São Judas Tadeu e, em Petrópolis, a data tem um gostinho ainda mais especial este ano, já que celebra os 70 anos da ‘Grande Festa da Mosela’, realizada desde outubro de 1951 na região. Como parte das celebrações haverá missas praticamente a cada duas horas na paróquia.

Realizada em meio à pandemia, a celebração deste ano faz jus ao padroeiro das causas impossíveis, uma vez que a paróquia tem encontrado maneiras alternativas de manter a tradição viva, ainda que em outros formatos por conta das medidas que restringem a reunião de pessoas.

Para se ter uma ideia, nos últimos dez dias houve leilão virtual, carreata transmitida online e o tradicional almoço do padroeiro – desta vez servido no formato de drive-thru. Também no clima das celebrações foi a elaboração do panfleto do evento, que buscou seguir o mesmo formato do feito em 1951, na 1ª edição da festa.

Fotos: Reprodução/Facebook/Paróquia São Judas Tadeu

Nesta quarta-feira, por sua vez, haverá missas às 06h30, 08h00, 10h00, 12h00, 14h00, 16h00, 18h00 e, por fim, às 20h00 na paróquia.

De acordo com os organizadores, a igreja contará com lugares previamente demarcados, respeitando a distância entre os fiéis, bem como uma equipe que irá higienizar o espaço antes e depois de cada missa. O salão paroquial será utilizado para transmitir as missas nos horários em que todos os assentos do templo tiverem sido ocupados.

Foto: Divulgação

Chegando a reunir 3 mil fiéis ao longo do dia em edições passadas, a Grande Festa da Mosela já é tradição entre os moradores do bairro, que não apenas participam, como auxiliam na organização do evento. É o caso do carioca Jorge Demétrio Abid, de 59 anos. Ele mora há 48 anos na cidade e há 23 deles é voluntário da festa.

Jorge fala sobre a energia que une os moradores da região e que faz da festa, de fato, grande. “A gente fica muito emocionado porque quem trabalha na festa se doa totalmente”. Segundo Jorge, ainda que reduzidas, as barracas de comida vão compor a edição de 70 anos do evento. Nelas serão vendidos pastéis, pão alemão e o bolo do padroeiro.

“O bolo do padroeiro é tradição há uns 20 anos. O padre dá a bênção a ele na primeira missa e depois ele é partido. Costumam ser vendidas de 3,5 mil a 4 mil fatias em um dia!”. Recheado com doce de leite e ameixa, o bolo é símbolo da doce união dos fiéis e da tradição que resiste ao tempo e até à pandemia.

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