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Projeto social leva dança e esperança a mais de 170 crianças da comunidade Oswaldo Cruz, em Petrópolis

Petrópolis do bem

Projeto social leva dança e esperança a mais de 170 crianças da comunidade Oswaldo Cruz, em Petrópolis

Centenas de degraus, o cheirinho convidativo de um café e dezenas de crianças e adolescentes com o sorriso estampado no rosto. Assim começa a tarde no projeto social Gente Viva, localizado na comunidade Oswaldo Cruz, em Petrópolis.

Foto Arquivos Sou Petrópolis

A iniciativa do projeto social surgiu há 15 anos na casa onde, antes, era o lar dos frades franciscanos. E apesar de tudo ter começado de uma forma trágica, o Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras), viu ali uma oportunidade de levar esperança e cultura às crianças da comunidade. “Na época que os frades ainda moravam nessa casa eles testemunharam uma invasão da polícia que resultou na morte de uma criança e na fuga de muitas outras”, conta Regina Moreira Croscob, a primeira voluntária do projeto.

A partir desse acontecimento, os franciscanos decidiram que iriam unir suas forças e fazer a diferença na vida daqueles jovens. Conseguiram, portanto, uma aliança com os líderes da comunidade e formaram um grupo de reflexão e leitura na intenção de mostrá-los mais possibilidades e caminhos a seguir.

Cinco anos depois, o projeto cresceu tanto que eles receberam um convite para levar as oficinas para outra comunidade: a Vila São José, no bairro Quissamã. Hoje, o ‘Gente Viva’ atende mais de 170 crianças e adolescentes em Petrópolis, levando dança, arte e, principalmente, esperança para as crianças e adolescentes.

Foto Arquivos Sou Petrópolis

Dentre as aulas oferecidas, estão oficinas de judô, capoeira, street dance, teatro, artesanato, ginástica artística, plantio e o carro chefe do projeto, que é o ballet. “Por ser uma atividade muito elitizada, as meninas da comunidade não achavam que poderiam ter essa oportunidade. Poder trazer isso até elas é muito gratificante.”, acrescenta Regina.

Uma vez por ano, após meses de ensaio, as crianças do projeto se apresentam no Festival Cultural. / Fotos: fotógrafo colaborador João Braz

O planejamento das oficinas foi todo baseado em seis eixos: alimentação, arte e cultura, esporte e lazer, mística e espiritualidade, política e a casa comum, que é o meio ambiente. “É importante que, além de trazer a cultura, nós possamos incentivar um convívio comunitário salutar, no qual é possível desenvolver nas crianças e nas famílias um olhar crítico de mundo e o nosso papel na sociedade atual.”, explica Tânia Mara da Silva, a assistente social do Gente Viva.

Como ajudar?

Todo tipo de ajuda é bem vinda, principalmente doações de alimentos para os lanches oferecidos às crianças ao final das oficinas e materiais de limpeza. Eles também estão à procura de parcerias para realizar eventos com o objetivo de arrecadar fundos para melhorias do ambiente.

E para quem quiser ajudar se tornando um voluntário, basta ir até a Casa dos Frades, localizada na comunidade Oswaldo Cruz, no bairro Valparaíso, no final da escadaria. A casa está aberta de terça a sábado, de 17h até 20h.

Para mais informações sobre o Gente Viva e as atividades oferecidas acesse o site www.sefras.org.br/novo/servicos/rio-de-janeiro/sefras-crianca-petropolis/

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