10 trilhas imperdíveis próximas a Petrópolis
Petrópolis é um prato cheio para os amantes de ecoturismo, com diversas trilhas e cachoeiras imperdíveis. Mas como explorar novos ares está na alma de todo aventureiro, convidamos as petropolitanas e apaixonadas por natureza Gaia e Nanda, do Mala de Aventuras, para preparar uma lista com 10 trilhas incríveis próximas a Petrópolis. Todas elas são fáceis de chegar e com vistas de tirar o fôlego. Confira o resultado!
1. Pedra do Sino, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Teresópolis
Foto Instagram @wagnerguido1
A Pedra do Sino é o ponto mais alto da Serra dos Órgãos e, por isso, essa trilha é considerada a mais importante dentro do PARNASO, na sede de Teresópolis.
Ela é uma trilha que exige preparo físico, pois é considerada de nível 5 (semi-pesada). São 2.275 metros de altitude que levam de 4h a 6h para serem percorridos. Apesar disso, não se preocupe, pois a trilha é mais em zigue zague então o cansaço é da distância em si e não tanto das subidas.
O melhor período para fazer essa trilha é no outono e no inverno, quando as chuvas são menos frequentes. Mas vale lembrar que o frio será bem rigoroso, com sensações térmicas abaixo de 0ºC.
Uma boa dica é pernoitar no Abrigo do Sino e vivenciar um pôr do sol espetacular! Lá você poderá escolher entre uma vaga em beliche ou bivaque (espaço destinado a um saco de dormir). Se você preferir, pode também levar sua barraca e fazer camping.
O ingresso de acesso ao PARNASO custa R$28 e ele pode ser comprado online por aqui.
Como chegar:
São aproximadamente 2h de viagem até chegar no PARNASO em Teresópolis. O trajeto mais rápido é pegando a BR-040 e em seguida a BR-495.
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2. Pico das Agulhas Negras, Parque Nacional do Itatiaia, Itatiaia
Foto Mala de Aventuras
Considerado o 5º pico mais alto do Brasil e o mais alto do estado do Rio, dá para imaginar o desafio que é subir o Pico das Agulhas Negras, né? Ele tem 2.791m e mais de 20 vias de escalada com diferentes graus de dificuldade. Para os montanhistas, essa é uma trilha feita com escalaminhada e é considerada difícil.
São 3 etapas: a primeira delas é leve e fácil, leva-se menos de 1h para chegar até a base da montanha em terreno sem muitas elevações. A segunda etapa é uma escalaminhada com grande inclinação e uso de cordas vez ou outra. Por último, é necessário subir rochas empilhadas e pular para cá e para lá entre fendas. Todo cuidado é pouco, pois há risco envolvido durante todo o percurso.
Depois de tanto esforço, você será recompensado com a vista de todo o Vale do Paraíba, o Planalto Mineiro e o Maciço das Prateleiras. Ah! E o nascer do sol no Pico das Agulhas Negras é indescritível.
Os ingressos para entrada no parque custam R$17. Lembre-se que o pagamento é apenas em dinheiro.
Como chegar:
O Pico das Agulhas Negras está situado no Parque Nacional de Itatiaia. Ele é dividido entre Parte Baixa e a Parte Alta, que é onde localiza-se o Pico.
Para acessar a portaria da Parte Alta, é necessário ir até Engenheiro Passos, povoado que fica 12 km próximo de Itatiaia. Em seguida, pegar a estrada Rio-Caxambú (BR 354) por cerca de 23km, até chegar a um ponto chamado de Garganta do Registro, onde você pegará uma estradinha, ora de terra, ora de asfalto precário, por mais 17km.
Ao chegar na portaria do parque, é necessário estacionar por lá mesmo e ir andando (3km) até o Abrigo Rebouças, que será seu ponto de partida para a trilha.
Saiba mais sobre a trilha do Pico das Agulhas Negras.
3. Pedra da Gávea, Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro
Foto Mala de Aventuras
Um dos cartões postais da Cidade Maravilhosa, a Pedra da Gávea é o pico mais procurado do Rio de Janeiro. A vista deslumbrante faz valer a pena o esforço e você vai ser recompensado com os principais pontos turísticos do Rio em uma visão 360: o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, a Pedra Bonita, o Morro Dois Irmãos, a Baía de Guanabara e muito mais.
Como chegar:
O acesso da principal trilha para a Pedra da Gávea é no final da Estrada do Sorimã, 936, localizada na Barrinha, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Há uma placa com um mapa e um resumo com informações importantes para quem está indo pela primeira vez. Vale saber que o horário de funcionamento do Parque Nacional da Tijuca é de 8h às 17h.
O que você precisa saber sobre a trilha da Pedra da Gávea:
Os primeiros 40 minutos são tranquilos, apesar da intensa subida. Depois você irá encarar algumas escalaminhadas e partes bem escorregadias que exigem muito cuidado. Pelo caminho, você vai se surpreendendo com a vista.
A temida Carrasqueira é um paredão de pedra onde é preciso fazer uma escalada de primeiro grau. Nessa hora é importante manter o controle o emocional e evitar olhar para baixo.
Nós indicamos fazer essa trilha em grupo, não apenas pela questão da segurança, mas também porque é bom ter outras pessoas para te dar apoio e te incentivar quando bater aquele cansaço.
Saiba mais sobre a Trilha da Pedra da Gávea.
4. Pico Menor, Parque Estadual dos Três Picos, Nova Friburgo
Foto Instagram @max53peters
O Pico Menor, com seus 2.260 metros, está localizado dentro do Parque Estadual dos Três Picos, na Região Serrana. Essa trilha é considerada pesada e são 8,5 km só de ida. Do cume do Pico Menor é possível ver as belezas naturais da Serra dos Órgãos, o Pico da Caledônia, o Pico Maior do Frade e aquele mar de verde à sua frente.
A trilha é bem sinalizada e começa tranquila, até chegar em alguns trechos mais íngremes. Em um determinado momento você precisará da ajuda de cordas para subir. Geralmente tem uma disponível lá, mas nós indicamos levar a sua, por questões de segurança. Depois disso você ainda encara uma escalaminhada até finalmente chegar ao topo.
Como chegar:
São cerca de 3h de carro saindo de Petrópolis. Você irá passar por Teresópolis e pegar a Terê-Fri (RJ-130), seguida da BR-492. Colocando no GPS fica bem tranquilo de chegar, mas se prepare para encarar algumas estradas de terra.
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5. Circuito Janela do Céu, Parque Estadual de Ibitipoca, Lima Duarte
Foto Mala de Aventuras
Ibitipoca tem várias atividades de ecoturismo que são um máximo, mas a Janela do Céu é o cartão postal da região. São 6.555 metros de subida até o local, totalizando 16 km ida e volta. O percurso total leva entre 6h para ser finalizado.
A trilha já começa com uma subida íngreme bem longa e cansativa, mas não desanime, depois disso ela vai variar entre subidas e descidas com vegetação rústica, muitas grutas e pequenas cachoeiras no caminho.
A Janela do Céu é um mirante natural de onde desemboca uma enorme cachoeira de 100m de queda e nada como um bom mergulho na cachoeira para renovar as energias antes do retorno.
Como chegar:
Saindo de Petrópolis, são 3h30 de viagem. Basta seguir pela BR-040 e pela BR-267. Fique atento à sinalização pois você terá que entrar no município de Lima Duarte para seguir até o parque.
Confira mais informações: Janela do Céu – Ibitipoca
6. Pedra do Elefante, Parque Estadual da Serra da Tiririca, Niterói
Foto Mala de Aventuras
A trilha do Alto do Mourão, também conhecida como Pedra do Elefante, localiza-se entre as praias de Itacoatiara e Itaipuaçu, no município de Maricá. Considerada de nível moderado, o percurso pode ser feito entre 5h e 6h (ida e volta) e possui subidas íngremes e terrenos rochosos, sendo necessário usar mãos e pés em alguns trechos.
Ao chegar no topo, a recompensa: uma vista panorâmica do Morro das Andorinhas, Baía da Guanabara, Pão de Açúcar, Corcovado, Pedra da Gávea, os picos da Floresta da Tijuca, Serra dos Órgãos e Região Serrana.
Alternativa: em Niterói, você pode fazer a trilha do Costão de Itacoatiara, que é mais leve e tem uma vista igualmente incrível!
Como chegar:
São 2h de viagem até lá. Com GPS é super fácil de chegar e o trajeto inteiro é muito bem sinalizado. É bom ir cedo para ter onde estacionar, principalmente nos finais de semana, quando fica lotado.
7. Pico da Pedra Selada, Parque Estadual da Pedra Selada, Visconde de Mauá
Foto Mala de Aventuras
A Pedra Selada é o pico mais alto da região de Visconde de Mauá com 1755 metros de altitude. São cerca de 2h de caminhada de nível médio em uma trilha muito bem sinalizada. Inclusive, você consegue ver a quilometragem que já foi percorrida, o que é um incentivo e tanto para continuar seguindo.
A subida é bastante íngreme e irregular, começando em uma parte descampada, mas a maior parte da trilha fica dentro de mata fechada. Pelo caminho, há alguns riachos com água cristalina para repor as garrafas d’água.
Ao chegar no cume, é possível ver o Pico das Agulhas Negras e, ao longe, cidades como Resende, Itatiaia e Volta Redonda. E se você está se perguntando se é necessário um guia, essa trilha é bem tranquila e não precisa necessariamente de um.
Como chegar:
A Pedra Selada fica na região de Visconde de Mauá. De Petrópolis para lá são 3h de viagem.
Saindo do centro de Visconde de Mauá, vá em direção às vilas Campo Alegre e Rio Preto até a Fazenda do Sr. Alcebíades (você verá uma placa indicando “Pedra Selada”). São cerca de 10km de distância.
Para fazer uma boa composição com essa trilha, sugerimos estender viagem até a Serrinha do Alambari, um lugar rústico com cachoeiras de águas azuis impressionantes!
8. Travessia da Serra Fina, Serra da Mantiqueira
Foto Instagram @dudawie
Essa travessia fica localizada nas divisas entre Minas Gerais e São Paulo e é para os fortes! Considerada pesada e longa, com 30 km de extensão, a Travessia da Serra Fina leva quatro dias para ser completa.
Para explicar melhor o nível de dificuldade, vamos dividi-la em quatro partes. Na primeira, você irá subir até o Pico do Capim Amarelo, com 2.500m de altitude. Lá a vista é impressionante e também é o local onde você irá pernoitar. A área de camping fica na clareira do pico.
A segunda parte é em direção à Pedra da Mina, a quarta mais alta do Brasil com 2.800 metros. A terceira parte passa pelo Pico dos Três Estados (com 2.650 metros de altitude). De lá do alto você verá a paisagem incrível do Parque Nacional de Itatiaia. E, por fim, a descida, por onde você seguirá o caminho inteiro de boca aberta com a linda vista.
Esse trajeto é feito majoritariamente pelas cristas das montanhas, então já dá para imaginar o impacto que é caminhar com aquela vista. Dica: por ser uma trilha longa e pesada o ideal é fazer com guia.
Como chegar:
O percurso normal começa na Toca do Lobo, em Passa Quatro, município de Minas Gerais que fica a quase 4h de Petrópolis. O melhor caminho é indo por Resende, Itatiaia, até pegar a MG-158.
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9. Pedra da Macela, Parque Nacional da Serra da Bocaina, Cunha (SP)
Foto Instagram @talitagomes_rj
Do alto dos 1840m de altitude, você encontra uma vista incrível da Pedra da Macela. Paraty, Angra dos Reis e Ilha Grande estão bem ali, colorindo o visual com suas águas azuis.
Essa trilha fica na divisa entre Rio de Janeiro e São Paulo, dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina, onde também tem algumas cachoeiras ótimas para banho e outras trilhas menores.
Se você tiver um bom preparo físico dá para subir em 40 minutos, mas é uma subida bem íngreme. O ideal é ir com calma, levar uma garrafinha com bastante água e subir no seu tempo.
Como chegar:
Essa trilha é um pouco mais distante de Petrópolis, mas garanto que vale a pena. São aproximadamente 5h de carro. Basta ir em direção à São Paulo pela BR 116 e na altura de Guaratinguetá, seguir as placas que indicam a entrada para Cunha.
10. Pico do Papagaio, Ilha Grande, Angra dos Reis
Foto Instagram @bibimendesss
Com 982 metros de altitude, o Pico do Papagaio só perde para o Pico da Pedra d’água no ranking de pontos mais altos de Ilha Grande.
Como é de se imaginar, a vista lá do alto é incrível – dá até para ver a Pedra da Gávea, no Rio! Porém, uma beleza dessas vai exigir um certo esforço né? A trilha é considerada difícil, já que é feita pela mata fechada e com pontos bem íngremes, além de ter algumas árvores caídas e pedras pelo caminho. Prepare-se para encarar umas 3h de caminhada só de ida.
Como chegar:
São aproximadamente 3h de viagem até Angra dos Reis, onde é necessário pegar uma barca ou escuna para Ilha Grande. Aqui você encontra tudo sobre os horário e preços. Basta pegar a BR-101 para o centro de Angra, de onde saem as barcas.
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