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Conheça a cantora petropolitana que participou do The Voice e cantou para o Papa

Cultura

Conheça a cantora petropolitana que participou do The Voice e cantou para o Papa

[Entrevista]: Larissa Viana, de 29 anos, se destacou no reality musical em 2018, foi chamada para a Jornada Mundial da Juventude em 2013 e agora fará uma turnê internacional

Se você assistiu o The Voice Brasil em 2018, muito provavelmente torceu pela petropolitana Larissa Viana, uma das favoritas do Time Lulu Santos, que representou a cidade até a fase das Batalhas dos Técnicos. Bem antes do programa, a artista ganhou destaque nacional ao cantar para o Papa Francisco e mais de 3 milhões de pessoas na Praia de Copacabana, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2013.

Fotos: Arquivo Pessoal

Agora, Larissa e seu marido, Caio Ferreira, que é maestro e também tecladista do grupo Melim, entrarão em turnê internacional por algumas das maiores casas de Jazz dos Estados Unidos. Como forma de homenagear Petrópolis, cidade onde a trajetória de ambos teve início, a dupla fará o show de abertura no Soberano Jazz Club, no dia 6 de novembro, às 20h.

Em entrevista à Sou Petrópolis, Larissa contou mais sobre a turnê internacional, a participação no The Voice Brasil, o chamado para cantar na JMJ e outros grandes feitos da sua trajetória artística. Confira:

Fotos: Arquivo Pessoal

De onde vem o seu interesse pela música e quando você viu a arte como profissão?

L.V: Quando eu era criança eu gostava muito de cantar e, como vim de uma família católica, a gente participava muita da igreja. Eu via o pessoal cantando na missa e eu achava aquilo muito legal, eu queria muito fazer. Pedi minha mãe pra eu entrar na aula de canto, pra poder cantar na igreja. E foi assim que começou a minha caminhada dentro da música. Mas o amor pela música já existia desde antes.

Estudei canto lírico na UFRJ e comecei a atuar como cantora, mas também estava me desdobrando pra conseguir tempo pra estudar pro vestibular de Medicina na época. Percebi que estava “lutando contra a maré” e decidi por seguir onde a vida estava me colocando, que era na música.

Como a cena musical da cidade te inspirou e qual a sua relação com a cidade hoje? Como foi esse seu início de carreira aqui?

L.V: Hoje vivo em Petrópolis, depois de passar muitos anos fora daqui, rodando o Brasil inteiro ministrando cursos e fazendo shows. Quando casei com o Caio, resolvemos voltar pra cá. Porque ambos somos muito apaixonados pela cidade, é onde a gente foi criado, onde estão as nossas raízes. A gente gosta daqui. É um lugar bonito, tranquilo e familiar.

Inclusive, a gente começou tudo junto aqui. Foi cantando na igreja que conheci o meu marido. Começamos cantando em casamentos, pegando alguns que o pai dele fazia e passava pra gente. E depois recebemos convites maiores pra shows. Esse comecinho, onde brotou a nossa profissão, foi aqui. Então a gente tem um carinho muito grande pela cidade. É um lugar de gente talentosa e que a gente ama.

Fotos: Arquivo Pessoal

Um grande marco da sua carreira foi a apresentação na JMJ, de onde veio esse convite e como você se sentiu com a apresentação?

L.V: A Jornada Mundial da Juventude foi um marco enorme, tanto pra minha carreira, quanto pro meu pessoal. Me senti muito honrada de poder cantar pro Papa Francisco e pra mais 3,5 milhões de pessoas em Copacabana.

O convite veio através da cantora católica Ziza Fernandes, que me ouviu cantando e encontrou o perfil que ela precisava para a apresentação, que era de alguém jovem e que tivesse uma voz leve para cantar o ‘Panis Angelicus’, que foi a música de abertura da jornada.

Quando eu fui lá pra fazer a gravação e a equipe me ouviu, quiseram que eu preenchesse programação dos atos centrais da jornada durante todos os dias. E foi uma grande alegria pra mim, uma honra muito grande. Eu me senti muito abençoada por poder fazer aquilo que eu já fazia desde pequenininha, cantar na igreja, mas agora reunida com pessoas do mundo inteiro. Antes, minha atuação era apenas estadual, mas fiquei conhecida no Brasil todo e até fora a partir dali.

Confira a apresentação:

Como foi a sua experiência na 7ª temporada do The Voice Brasil e como o programa impactou a sua carreira?

L.V: O The Voice foi outra alegria enorme que aconteceu na minha vida. Foi uma experiência incrível. Eu conheci pessoas maravilhosas. Aprendi muito tecnicamente e como pessoa também, foram várias descobertas legais. Foi um impacto muito grande pra carreira, abriu muitas portas.

Eu já vinha fazendo um trabalho sério e empenhado a muitos anos, mas o programa amplificou isso. Sou muito grata por ter representado Petrópolis, que é uma cidade que tem muitos outros talentos que, inclusive, também já participaram do The voice.

Além destes, quais foram os outros principais marcos da sua carreira?

L.V: A partir da Jornada e do The Voice vieram outros convites maravilhosos que eu guardo com muito carinho. Já ministrei cursos e palestras, além de fazer shows pelo Brasil inteiro. Para grandes corporações, como a Petrobrás e governos estaduais.

Também tive a oportunidade maravilhosa de ir pra fora do país. Já cantei em Israel, representando o Brasil nos locais sagrados de lá. Foi uma experiência maravilhosa.

Também já participei de inúmeros editais de cultura e compus grupos de música erudita pelo país, em especial, em Brasília e Rio de Janeiro. E agora, mais recente, esse convite para a turnê internacional.

Fotos: Arquivo Pessoal

Como surgiu essa oportunidade da turnê internacional e quais as suas expectativas e do seu marido? Como vai funcionar o show de abertura aqui na cidade?

L.V: Essa turnê internacional é a realização de um sonho de muitos anos. A gente vai representar a música brasileira em algumas das casas de Jazz mais importantes dos Estados Unidos, com um repertório muito especial de Samba Jazz, que é justamente a intercessão entre a música brasileira e americana.

Estamos muito felizes em poder representar Petrópolis e a música brasileira fora daqui. Estamos trabalhando e ensaiando muito, montando um repertório que não só represente o Brasil, mas também a minha identidade fora daqui. É a inauguração de uma nova etapa na minha carreira.

E como a gente é muito apaixonado por Petrópolis, quisemos que a inauguração da turnê acontecesse aqui, e não fora. Vamos trazer pra cá um modelo muito especial de show, com piano de calda, baixo acústico, que é característico do Jazz, bateria e voz. E isso no Soberano, que é uma casa de Jazz respeitada aqui no Brasil e fora.

É uma maneira de celebrar esse momento com a cidade que a gente mais ama, para que ela também tenha acesso a essa programação que a gente pensou com tanto carinho. A abertura vai ser na cidade que nos acolheu e nos impulsionou, onde começamos a nossa carreira. Convidamos todos os petropolitanos para compartilhar essa alegria com a gente.

Também passaremos pela capital do samba, o Rio de Janeiro, no Beco das Garrafas, no dia 13 de novembro. Uma casa mundialmente respeitada e cheia de significado para mim, porque abrigou Elis Regina em sua chegada ao Rio de Janeiro e foi a casa de ensaio de grandes nomes que admiro, como Leny Andrade.

Fotos: Arquivo Pessoal

O show de abertura da turnê acontece no dia 6 de novembro, às 20h, no Soberano Jazz Club, que fica no Shopping Estação Locanda, em Itaipava. Os ingressos já estão à venda, a partir de R$ 60, e podem ser adquiridos clicando aqui.

Acompanhe os próximos passos da artista no Instagram @soularissaviana.

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