Projeto oferece atividades gratuitas na comunidade de Vila Rica, em Petrópolis
Espaço Cultural Maestro Deoclécio está com vagas abertas para aulas de violão, teatro, xadrez e desenho
O Espaço Cultural Maestro Deoclécio, localizado no bairro Vila Rica, em Petrópolis, oferece uma série de atividades gratuitas para todas as idades. Atualmente, o projeto está com vagas abertas para aulas de violão, teatro, xadrez e desenho.
Fotos: Divulgação
“Nosso espaço funciona coletivamente, com a ajuda de voluntários como professores e agentes culturais. Sabemos que a arte e a cultura são libertadoras. E vendo a falta de iniciativas no bairro, nos unimos para oferecer estas atividades, atendendo desde as crianças até os mais velhos”, explica Lilian Regina Nogueira, coordenadora do projeto.
Como se inscrever?
As aulas de violão, ministradas pelo professor e músico Pedro Medeiros, acontecem todos os sábados, das 9h às 10h. Já as aulas de xadrez e desenho se intercalam quinzenalmente aos domingos.
Podem se inscrever qualquer pessoa interessada nos cursos. Para isso, basta entrar em contato pelo WhatsApp (24) 99277-3190.
As aulas de teatro funcionam por meio de oficinas abertas ao público do teatro do oprimido, que são realizadas aos sábados, às 15h. O Espaço Cultural Maestro Deoclécio funciona na Rua B, Travessa 5, Quadra 6.
Fotos: Divulgação
Inspiração para o projeto
Lilian é neta do primeiro maestro negro e autodidata atuante em Petrópolis, Deoclécio Damasceno de Freitas. Após pesquisar sobre a vida de seu avô e perceber a importância dele para a cultura e a música em Petrópolis, decidiu reverberar sua história por meio da arte.
“Em 2006, fiz uma exposição com fotos e apresentações das músicas compostas por ele e transcritas pelo Maestro Gastão. Em 2023, conheci a artista Carol Pitzer, que se interessou pela história e escreveu um projeto para a Lei Paulo Gustavo. Passamos e hoje temos o documentário ‘Canção para Deoclécio’, que será exibido em junho”, conta.
Fotos: Divulgação
No último ano, Lilian e um dos membros do projeto, Isaque, participaram do curso de Teatro do Oprimido no Fórum Itaboraí, braço da Fiocruz em Petrópolis. Lá, se transformaram e perceberam a necessidade de serem agentes culturais em suas localidades.
“Vi a falta da arte e da cultura em Vila Rica e, como multiplicadora cultural, senti a necessidade de criar o projeto. Minha mãe sempre me incentivou a ir ao cinema, teatro, praças e festas comemorativas, por isso hoje sou atriz, produtora cultural e ajudo outros a encontrarem o caminho da arte”, finaliza.
Mais informações sobre o projeto podem ser encontrados no Instagram @espacoculturalmaestrodeoclecio.
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