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No Dia do Garçom, conheça a história do Braz do Toni’s, que há mais de 40 anos alegra a lanchonete

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No Dia do Garçom, conheça a história do Braz do Toni’s, que há mais de 40 anos alegra a lanchonete

Mais do que seu emprego, a lanchonete, há tempos, representa sua família

Funcionário mais antigo da casa, o mineiro Braz de Souza, de 65 anos, já é figurada marcada – e para lá de querida – nas dependências do Toni’s e fora delas. Neste Dia do Garçom (11/08), conheça a história do “Braz do Toni’s”, que além de acumular mais de 40 anos de sua própria história na lanchonete, também tem o prazer de dizer que, há quatro décadas, participa das vidas dos fregueses.

Foto: Arquivo/Sou Petrópolis

Local que abriu as portas para um jovem de 19 anos em início de carreira, o Toni’s se tornou também o ambiente que acolheu um jovem mineiro nos mais de 40 anos seguintes de sua caminhada. Primeiro emprego de Braz, a lanchonete foi o estabelecimento em que o garçom amadureceu, constituiu a própria família, se aposentou e hoje, ainda em atividade, colhe os frutos de uma carreira pautada pela hospitalidade.

Tendo nas amizades sua maior alegria, foi também graças a elas que Braz conseguiu se estabelecer em Petrópolis. Empregado pelo Toni’s ainda jovem, ele decidiu se mudar da cidade em que vivia com os pais para tentar a vida em Petrópolis. E ainda que a escolha tenha, a princípio, causado receio na família, a decisão não poderia ter sido mais acertada.

“Falei com a minha mãe e o meu pai e eles disseram que não. Fiquei uns dois meses lá em Minas pensando, decidi vir e estou aqui até hoje”. Sem ter do que reclamar em termos de amizades e saúde, a presença de Braz no Toni’s é motivo de alegria e satisfação pelos colegas de trabalho e pelos fregueses. Tendo exercido um pouquinho de cada função, o mineiro aprendeu a cativar com seu carisma e prontidão para atender.

“No bairro, no ônibus, na cidade, todo mundo brinca comigo. Eles sabem que eu trabalho no Toni’s. É uma vida lá dentro”. Tratado como filho pelo Sr. Gabino, o garçom admite que, mais do que um emprego, a lanchonete representa uma família que, tal qual a sua de sangue – unida independente da distância, o Toni’s também preserva elos genuínos com os fregueses, ainda que eles saiam de Petrópolis.

“Os fregueses falam que vão lá por causa da nossa amizade. Fico satisfeito. Criamos uma família, então a gente não pode abandonar não”. Com outros mais de 10 colegas que, assim como ele, são funcionários de longa data do Toni’s, Braz tem testemunhado, ao longo de mais de 40 anos de carreira, o crescimento dos fregueses e de suas famílias. São clientes que chegaram lá crianças, namoraram, casaram e hoje levam seus próprios filhos.

Foto: Arquivo/Sou Petrópolis

Gratificante, o contato se mantém também fora da lanchonete, já que, onde quer que vá, Braz é reconhecido e muito bem recebido pela clientela. Da vez em que operou a vesícula e “foi tratado que foi uma beleza” ao susto do ano passado, quando foi diagnosticado com Covid-19, o mineiro sabe que, estando entre fregueses, vai ser bem tratado como se fosse membro da família.

“Peguei Covid-19 em novembro passado e assim que viram que era eu disseram que tinham que me tratar bem porque eu era trabalhador. O Sr. Gabino me telefonava todos os dias. Até freguês me ligava”. Querido por quem tem o prazer de o conhecer, Braz está sempre pronto para bem atender e receber os fregueses: mais do que garçom, é conselheiro e um rosto amigo que, certamente, protagoniza muitas histórias junto dos clientes.

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