Unidade de conservação do Inea faz pesquisa para melhorar sinalização de trilhas em Petrópolis
O formulário é aberto ao público e pode ser preenchido em menos de cinco minutos
Talvez você não saiba, mas desde 2017 Petrópolis é parte de uma unidade de conservação do Instituto Estadual do Meio Ambiente, o Inea. Fazem parte do chamado Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela regiões dos municípios de Petrópolis, Duque de Caxias e Magé. Pautado pelo compromisso de proteger áreas onde há condições de existência e reprodução de espécies de plantas e animais, o REVISEST realiza, até o dia 10 de julho, uma pesquisa junto ao público que irá contribuir, entre outros aspectos, para a melhora da sinalização nas trilhas locais.
Fotos: Arquivo/Sou Petrópolis
De acordo com Eduardo Pinheiro Antunes, gestor do REVISEST, integram a área de conservação do Refúgio em Petrópolis a Pedra do Cortiço, no São Sebastião; as duas pistas de voo livre no Parque São Vicente e no Simeria; a trilha Caminhos do Ouro, que fica na Serra Velha e liga Petrópolis ao município de Magé; o Mirante do Cristo, na BR-040; além de vias de escalada, na Pedra do Cortiço, Pedra do Rolador e Agulha do Cuíca. A ideia, a partir da pesquisa, é levantar dados sobre o conhecimento público dos caminhos e trilhas do Refúgio.
“Por ser uma unidade de conservação relativamente nova, estamos desenvolvendo algumas ações nas áreas no entorno do Refúgio para não apenas apresentar a unidade, mas integrá-la à comunidade. Essa pesquisa é realizada junto com o Laboratório de Biogeografia e Ecologia Histórica da PUC-Rio e as informações obtidas a partir dela vão nos ajudar a fazer o manejo e sinalização das trilhas; e vão contribuir para o planejamento e gestão da unidade de um modo geral”, explica Eduardo.
Foto: Divulgação (Na imagem, Eduardo Pinheiro Antunes, gestor do REVISEST, e Leonardo Holderbaun, guarda-parque da unidade)
Disponível para preenchimento até o dia 10 de julho, o formulário do REVISEST – respondido em menos de cinco minutos – pode ser acessado clicando neste link. Ainda segundo Eduardo, o estudo também vai contribuir para o monitoramento do número de visitas na unidade de conservação. Principalmente em tempos de pandemia, em que o acesso às áreas é maior do que o normal, o Refúgio tem a preocupação reforçada em orientar o público a, além de adotar as medidas preventivas à Covid-19, ajudar a preservar a unidade de conservação.
“Usamos um equipamento chamado eco-contador que registra o número de pessoas que passaram pelos atrativos e os horários de maior uso das trilhas da unidade. O formulário faz parte desse levantamento. Temos o objetivo de proporcionar, com segurança, excelentes experiências aos visitantes junto à natureza, mas para isso pedimos ao público que não jogue lixo, não faça fogueiras, não abra atalhos, não colete espécies nativas e que ajude a proteger a unidade de conservação”, reforça Eduardo.
Foto: Divulgação
O trabalho do REVISEST, que tem realizado ações de conscientização e prevenção aos incêndios florestais como parte da Operação Fumaça Zero; o monitoramento de espécies de fauna e flora; além do apoio a pesquisas, como a do Programa de Conservação dos Saguis-da-Serra, pode ser acompanhado pela página @amigosdorevisest, no Instagram.