Conheça a Sol: petropolitana que é exemplo de superação e inspiração para outras mulheres

Dia Internacional da Mulher, o dia 8 de março é especialmente dedicado a elas: símbolos de força que não medem esforços quando o assunto envolve o ato de dedicar-se. Seja à família, aos amigos, trabalho ou comunidade, a mulher se faz presente, ao mesmo tempo em que promove a diferença nos ambientes que habita. E é exatamente isso que a petropolitana Solimar Fidelis dos Santos, de 52 anos, tem feito na comunidade Duarte da Silveira: a transformado.

Foto: Divulgação

Nascida no Duarte da Silveira, “Sol”, como é mais conhecida, vem de uma infância e adolescência difíceis. Com a mãe ausente e uma série de passagens que deixaram cicatrizes, Solimar deu a volta por cima e decidiu proporcionar às crianças da localidade em que vive os momentos de que não pôde desfrutar enquanto crescia. Há 20 anos em prol da região, Sol promove ações e projetos sociais dedicados a famílias debilitadas e em situação de risco.

Quando o ano se inicia, a petropolitana já tem o cronograma definido das ações que vai promover e coordenar. São tanto campanhas de arrecadação de material escolar, agasalhos e itens para a Páscoa e o Natal das famílias; quanto projetos que têm como intuito promover a cultura e o lazer às crianças da região. Foi ela a responsável, por exemplo, por inaugurar a brinquedoteca no bairro, dar início a concursos literários e promover festas coletivas de debutantes.

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“No ano passado faríamos a quarta edição do baile das debutantes. Antes da pandemia fizemos a festa para 10 meninas não só daqui, mas de todas as comunidades, com direito ao jantar, ao vestido e convidados. Tudo gratuito”, explica. Tendo promovido, ainda, a formação de uma banda marcial para as crianças – comandada por seu marido Cláudio, e de aulas de balé na região, Sol também tem distribuído quentinhas por conta da pandemia.

“Já adulta passei por momentos de ter que dividir um pão para 3 ou 4 pessoas, então pensei no que eu gostaria que tivessem feito para mim na minha infância. Comecei fazendo festinhas de Natal e Dia das Crianças. Depois continuamos com o balé, a banda marcial e assim seguimos. Sempre procurando quem possa nos ajudar e na busca de dar a elas o que eu não tive”.

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Carinhosamente chamada pelas crianças de tia Sol, Solimar legalizou a própria ONG: a Ampla Visão. Regida pela ideia de olhar além e, realmente, enxergar o que se passa, a organização reflete o espírito da petropolitana que, como o astro rei, é capaz de propagar calor e acolhimento onde esteja. Mãe de três filhos, Gabriel, Thaís e Ellen, ela não poupa esforços quando o assunto envolve dedicar-se à família e à comunidade, para a qual já planeja novas ações.

“Vamos começar um novo projeto na Casa Amarela, que é a sede da ONG. Fizemos uma campanha de arrecadação de tinta, e grande parte das latas que recebemos era amarela, então pintamos até janela e porta dessa cor e o nome pegou. Nossa ideia, agora, é começar com uma cooperativa, ensinar artesanato e costura para as mulheres e crianças da comunidade dentro da Casa Amarela”, conta Sol.

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Com dificuldade de encontrar parceiros que “queiram andar lado a lado sem que você tenha nada a oferecer”, a petropolitana está sempre aberta a doações e a quem queira colaborar com sua causa. Tendo nas crianças seu principal combustível, Sol pode carregar marcas que nem o tempo pode apagar, mas, ainda assim, tem sido capaz de atribuir a elas novos significados e a transformar os ambientes que habita.

Interessados em contribuir com o projeto que Sol desenvolve no Duarte da Silveira podem entrar em contato com ela pelo telefone (24) 99228-0602.

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