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Projeto de Petrópolis leva crianças à praia pela primeira vez 

Petrópolis do bem

Projeto de Petrópolis leva crianças à praia pela primeira vez 

A ação fez parte da Trilogia, um projeto com o objetivo de proporcionar experiências que elas não teriam acesso normalmente.

Sentir a areia nos pés, a força das ondas e a brisa do mar. Para muita gente isso pode não significar nada, mas para as crianças da Comunidade dos Anjos, localizada no Caxambu, ter a experiência de ir à praia pela primeira vez foi a sensação de um sonho realizado.

Fotos Henry Kappaun

Entre brincadeiras na areia e mergulho no mar, um deles disse com um sorriso no rosto: “Eu queria morar na praia.” A poucos metros, Kaike, de 12 anos, também não conseguia conter a felicidade: “Esse dia parece um sonho.”

Fotos Henry Kappaun

É justamente para gerar esse sentimento de alegria e plantar uma sementinha de esperança nas crianças que o GrãO existe, como conta Paula Amaral, uma das idealizadoras do projeto de Petrópolis: “Por mais que pareça pouco — levar as crianças para um dia de diversão —, o que isso significa para eles é muito importante. É meio que uma forma de lembrá-los que existe um mundo além do que eles vivem hoje.

Foto Henry Kappaun

Essa ida à praia de Camboinhas, em Niterói, fez parte de um conjunto de três ações com crianças da Comunidade dos Anjos. Durante as atividades e projetos do GrãO, os organizadores observavam que o tempo de contato dos voluntários com as crianças era muito curto para estreitar os laços e conhecer um pouco mais sobre elas. Com isso, surgiu a ideia da Trilogia, que durou 3 meses consecutivos, sendo feita uma ação a cada mês, com a mesma dupla voluntário-criança. “Nosso objetivo é estreitar os laços de amizade e confiança, conhecer os sonhos, para que possamos identificar demandas reais e seguir fortalecendo a atuação do projeto na Comunidade dos Anjos”, explica o voluntário Frederico Schimitt.

Entenda como funcionou a Trilogia   

As ações da Trilogia foram permeadas por três palavras: Descobertas, Diversão e Alcance, sendo uma das metas proporcionar acesso a informações e experiências que naturalmente não chegariam até eles.

Para a seleção das crianças que participaram da Trilogia, foram levados em consideração fatores como idade; carências (esse ponto engloba muito, como ausência de pai e/ou mãe, situações extremas na família, doenças, etc); a conduta dentro da creche e da escola; o interesse delas no assunto; e se já fizeram ou não a atividade proposta na ação.

Ação 1 (abril): Um dia de descobertas no Sítio Queiroz  

Fotos Henry Kappaun

Foi um dia de domingo no Sítio Queiroz, desenvolvendo atividades de trabalho em equipe e estratégia, conhecendo animais e formas de respeitá-los, e ainda viram e participaram do processamento de ovos em uma granja. Além disso, tiveram vários momentos de diversão na piscina, guerra de bexiga d’água, pesca e passeio a cavalo.  Ao final do dia, eles plantaram um pé de caju como símbolo da visita do projeto ao sítio. 

Ação 2 (maio): Uma tarde de diversão no Boliche 

Fotos Henry Kappaun

Foi uma tarde divertida no jardim do Hotel Quitandinha, onde crianças e voluntários rolaram na grama, jogaram futebol e vôlei, conheceram o lago e fizeram uma caça aos ovos de Páscoa. Por fim, a maioria foi jogar boliche pela primeira vez na vida. Os voluntários contam que algumas crianças até procuraram as regras do jogo na internet. Após essa atividade, fizeram um lanche no jardim com pão de queijo, brioches e bolos. 

Ação 3 (junho): Qual o poder do seu alcance? 

Fotos Henry Kappaun

Para fechar a Trilogia com chave de ouro, o Projeto GrãO levou as crianças para conhecerem a praia pela primeira vez. A ideia foi mostrar que elas podem alcançar tudo o que desejam. Nesta ação, além dos voluntários, eles também contaram com a presença de dois salva vida e professores de natação e Educação Física. 

O dia estava lindo e as crianças aproveitaram muito a praia, uns até aprenderam a se equilibrar na prancha de surf. Ao final, foi feita uma gincana de coleta de lixo e o resultado foi impressionante. Foi um momento importante para conscientização as crianças sobre a importância de cuidar do planeta. 

Para a Paula, a Trilogia não podia ter tido um resultado melhor. “A experiência foi incrível! É impressionante pensar que são situações simples, que fazem parte do nosso dia a dia, ir como à praia, à piscina e ao boliche… Enfim, para eles foi uma coisa de outro mundo. E para muitos, realmente, foi a primeira vez nos três eventos. Eles não faziam nem ideia do que era jogar boliche ou do tamanho que tinha uma praia”, ela conta.

Sobre o Projeto GrãO

O Projeto GrãO foi idealizado por duas amigas — Paula Amaral e Cecilia Galli — que acreditam que fazer o bem é simples e que de grão em grão podemos juntos mudar o mundo. Os voluntários do GrãO promovem atividades das mais diversas em Petrópolis, como almoços solidários para moradores de rua, atividades com crianças e idosos, doação de sangue e campanha do agasalho. No início de 2019 eles começaram com um projeto voltado para os moradores da Comunidade dos Anjos, com o objetivo de proporcionar experiências culturais que eles não teriam acesso normalmente. De lá para cá, eles já fizeram diversas edições do Espaço Cidadão, que busca proporcionar troca de conhecimento entre voluntários e moradores da comunidade, e a Trilogia. 

Foto Henry Kappaun

Como ajudar?

– Compra de camisas e bonés  do projeto;

– Doação em conta*;

– Doações de itens durante as campanhas de arrecadação;

– Compartilhar suas habilidade e vocações (exemplo: ser fotógrafo; ser dentista) e se voluntariar;

– Participar das ações do Projeto GrãO.

*Banco Itaú:

Paula Scrivano Amaral

CPF: 136.538.607-41

Agência: 0122

Conta Corrente: 23738-1

Para mais informações sobre o Projeto GrãO e ficar por dentro das próximas ações acompanhe as redes sociais deles no Instagram e no Facebook.

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