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Coletivo de mulheres produz e doa mais de 200 mantas em Petrópolis

Petrópolis do bem

Coletivo de mulheres produz e doa mais de 200 mantas em Petrópolis

Fotos: Marcia Coelho Netto

Qual a história por trás dessas mãos? As dezenas de pessoas, de diversas partes do país, que ajudaram a fazer mantas para esses idosos, certamente, não fazem ideia do que essas rugas e dedos calejados têm a dizer, mas foram mobilizadas por um sentimento em comum: empatia.

Para entender como essa corrente do bem começou é preciso voltar para 2018, quando a mãe da artista plástica Renata Gam teve uma ideia simples, mas brilhante, de fazer quadradinhos de crochê (20×20 cm) para formar mantas e aquecer os idosos que vivem em asilos de Petrópolis. Renata dividiu a ideia com as amigas, que, imediatamente, resolveram ajudar na produção das mantas e pedir que outras pessoas contribuíssem também. O que era um coletivo de mulheres, hoje é um grande movimento do bem.

O diretor do Museu Imperial, Maurício Vicente Ferreira Junior, gentilmente, cedeu o espaço para as fotos das Crochemigas. Foto: Renne Raibolt

De lá para cá foram enviados, de várias partes do Brasil, e até da Suíça, mais de 8 mil quadradinhos que formaram 235 mantas e dezenas de gorros. Nesse ano, Marcia Coelho Netto, uma das fundadoras do coletivo de mulheres, conta que mais de 100 gorros já foram doados para a creche São Charbel, no Caxambu, Comunidade Menino Jesus, que cuida de crianças excepcionais, e para a APPO (Associação Petropolitana dos Pacientes Oncológicos); mais de 39 mantas para o Hospital Vista Alegre (antigo SOC); e dezenas de mantas para casas de repouso de Petrópolis.

Para ajudar a aquecer mais pessoas nesse inverno basta fazer seu quadradinho de crochê ou tricô 20×20 cm (com oito carreiras) e deixar na Rua do Imperador, 842 (Loja 1 – Morita Modas), Centro. Além disso, toda última quarta-feira do mês, as Crochemigas fazem um encontro, das 14h às 18h, na Casa de cultura Cláudio de Souza (Praça Rui Barbosa, 5 – Centro) para crochetear juntas.

Mais do que juntar quadradinhos de crochê, essas mulheres estão unindo boas energias por um propósito muito maior, que é fazer o bem e criar conexões entre as pessoas. “Todo mundo deveria fazer isso uma vez na vida. Você entra no asilo de um jeito e sai de lá outra pessoa, muito melhor”, conta Renata Gam, a idealizadora do coletivo.

Fotos: Marcia Coelho Netto
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