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Petrópolis é a 2ª cidade com mais idosos do estado do Rio de Janeiro

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Petrópolis é a 2ª cidade com mais idosos do estado do Rio de Janeiro

[Dia do Idoso] Moradora de Petrópolis, de 71 anos, conta como é viver na cidade sendo idosa

O Dia do Idoso é celebrado nesta terça-feira, 1º de outubro. A data foi instituída em 1991 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e a necessidade de proteger e cuidar da população idosa.

Petrópolis ocupa a segunda posição no ranking das cidades do estado do Rio de Janeiro com maior percentual de pessoas com mais de 60 anos, de acordo com os dados do último Censo, em 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foto: Henry Kappaun

Ainda de acordo com o Censo, Petrópolis tem 54 pessoas com mais de 100 anos de idade: 11 homens e 43 mulheres.

Veja o ranking, com base em estimativas demográficas recentes:

A população idosa de Petrópolis é significativa, representando em torno de 18% da população total. Com 278.881 habitantes, a cidade atrai aposentados por sua tranquilidade e clima ameno.

1° Niterói – 20,4%

2° Petrópolis – 18,7%

3° Teresópolis – 18,2%

4° Nova Friburgo – 17,9%

5° Rio de Janeiro – 17,5%

6° Campos dos Goytacazes – 16,9%

7° Miguel Pereira – 16,7%

8° Vassouras – 16,4%

9° Valença – 16,2%

10° Resende – 15,9%

11° Barra Mansa – 15,7%

12° Cabo Frio – 15,5%

13° Volta Redonda – 15,4%

14°Angra dos Reis – 15,2%

15° Macaé – 14,9%

16°Itaboraí – 14,7%

17° São Gonçalo – 14,5%

18° Maricá – 14,2%

19° Queimados – 14,0%

20°Duque de Caxias – 13,8%

Petrópolis está preparada para atender o público acima de 60 anos?

Cidades serranas, como Petrópolis, e litorâneas tendem a atrair mais pessoas idosas devido à qualidade de vida e infraestrutura voltada para essa faixa etária. No entanto, a preparação dessas localidades para atender adequadamente essa faixa etária ainda é um desafio.

Sheila Garcia completou 71 anos no mês de junho. Moradora de Petrópolis, para ela, a oferta de serviços de saúde especializados, como geriatras e programas de prevenção, é essencial, mas muitas vezes insuficiente.

“Há dois anos, fui diagnosticada com labirintite e tenho que ter acompanhamento do especialista otoneurologista. Mas para conseguir marcar consulta pelo SUS é muito difícil. Só consegui ir logo no início da doença. Depois tive que pagar e continuo pagando do meu bolso“, diz.

Outro problema pontuado pela cuidadora é a questão do transporte público. Ineficiente para toda a população, para o público acima de 60 anos fica ainda um pouco mais difícil. 

 “Para completar  a minha aposentadoria ainda trabalho e dependo dos ônibus. E são várias as questões que envolvem o transporte e até mesmo a infraestrutura da cidade. Os degraus dos coletivos altos, as ruas com buracos. Já torci o meu pé descendo do ônibus, por causa de um desnível do asfalto”, conta.  

Quanto ao lazer, Sheila destaca algumas as atividades gratuitas oferecidas na cidade, beneficiando os idosos. Mas não nega que ainda faltam políticas públicas e projetos voltados para a terceira idade.

“Para a nossa idade tem algumas atividades. Como yoga em espaços públicos e bailes voltados para nós. A cidade ainda precisa pensar e evoluir bastante para atender a nossa faixa etária”. 

Foto: Henry Kappaun

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