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7 curiosidades sobre a Casa do Pequeno Príncipe, em Itaipava

Turismo

7 curiosidades sobre a Casa do Pequeno Príncipe, em Itaipava

O espaço é parada obrigatória para quem quer ir além das páginas do livro

*Matéria atualizada às 15h17 do dia 9 de janeiro 2024

Em Itaipava, longe dos holofotes, uma fazenda é hoje reconhecida por ter abrigado pilotos franceses, entre eles o escritor Antoine de Saint-Exupéry, autor da inspiradora obra ‘O Pequeno Príncipe’.

Aberta desde 2016 à visitação, a casa histórica ‘La Grande Vallée’ pertence, há quase um século, à família do simpático José Augusto Wanderley. Num voo de cerca de 1h30 de duração, ele parte da história da aviação, com destino à vida de Saint-Exupéry. Harmonioso, o espaço é parada obrigatória para quem quer ir além das páginas do livro.

Foto: reprodução instagram @casapequenoprincipe

1. O proprietário

Foto Bruno Soares

Conheça José Augusto, piloto de automobilismo que irá lhe conduzir por essa jornada entre nuvens! Proprietário de um trecho da antiga fazenda, é quem, literalmente, abre as portas de sua casa para os visitantes. Afinal, mesmo funcionando como espaço cultural, é lá em que mora com a esposa e renova, dia a dia, sua paixão pela aviação. Pode-se dizer que José acorda e vai dormir com a cabeça nas alturas.

Foto Bruno Soares

2. Histórias

Apaixonado pelas naves e por aqueles que as controlam, José faz de sua varanda palco de contações de histórias. Para começar, a do próprio local que, no início do século XX, recebia pilotos franceses da Aéropostale, primeira companhia a distribuir cartas da Europa para a América do Sul. Durante as escalas, o grupo deixava de se dirigir ao alojamento em Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, e vinha a seu refúgio em Itaipava.

Foto Bruno Soares

3. Suspiro

Acostumados a viver frente a frente com a morte a cada viagem que faziam, os pilotos encontravam, na fazenda, a oportunidade de tomar o ar que tanto precisavam para se dedicar a novas conquistas. Por isso, quando lá estavam, deixavam de agir como ‘pessoas grandes’: cavalgavam e davam festas regidas a gramofones, vinhos e queijos. Vibração boa essa que continua a levar energia à casa.

Foto Bruno Soares

4. Dores

‘Poeta aviador’, como descreve José Augusto, Saint-Exupéry foi piloto militar e viu com os próprios olhos os horrores da guerra: dores que fazia questão de incorporar às suas obras. Não é difícil, então, de imaginar a felicidade que deve ter sido encontrar esse pequeno paraíso na Estrada do Ribeirão Grande: lembrete de que ‘crescer não é o problema, esquecer que é’.

Foto Bruno Soares

5. Referências

Como peças de um quebra-cabeça, as referências de ‘O Pequeno Príncipe’ acabam por trazer à tona momentos-chave da vida de Saint-Exupéry. A partir da visita descobrimos, por exemplo, que os citados Baobás podem dizer respeito aos alemães nazistas, que no contexto de guerra, tais quais as raízes da árvore, poderiam penetrar o asteroide B 612.

Foto Bruno Soares

Outro aspecto que nos deixou como uma pulga atrás da orelha foi saber que a chamada Pedra do Elefante, no Taquaril, em Itaipava, pode ter servido de inspiração para o clássico desenho da jiboia digerindo um elefante, que para as ‘pessoas grandes’ do livro mais retratava um chapéu. Coincidência ou não?

 6. Acervo

Foto Bruno Soares

Aos fãs de carteirinha do Pequeno Príncipe, o conteúdo a seguir pode lhe causar pequenas doses de inveja, somadas ao deleite e ao querer colocar as mãos em alguns dos itens que compõem a casa de José Augusto. Acolhedora, traz desde interruptores, caixinhas e maletas estilizadas, a luminárias, almofadas, e uma versão ‘jovem’ do principezinho em jaqueta e calça jeans conhecendo La Grande Vallée pela qual nos apaixonamos!

Foto Bruno Soares

7. Integração

As visitas à casa histórica, que fica na Estrada do Ribeirão Grande, número 102, acontecem de quinta-feira a domingo, às 11h, mediante agendamento pelo telefone (21) 99354-3179. A entrada custa R$ 30,00 para adultos, R$ 20,00 para crianças e menores de 5 anos não pagam. Alvo de petropolitanos e turistas, José Augusto recebe no espaço, uma vez ao mês, um grupo necessitado, seja ele vinculado a alguma creche ou asilo, de graça. Fica a dica!

Foto Bruno Soares

Em La Grande Vallée, o tamanho dos visitantes não importa porque, ao fim da visita, todos, sem exceção, assumem o espírito do Pequeno Príncipe e se deixam cativar.

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