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Câncer: veja os números da doença em Petrópolis e saiba como fazer o diagnóstico precoce

Saúde

Câncer: veja os números da doença em Petrópolis e saiba como fazer o diagnóstico precoce

Somente este ano, 59 petropolitanos morreram com algum tipo de câncer. A cidade registra, de 2021 até o momento, 367 internações por câncer de mama

O câncer de mama é a principal causa de morte por esse tipo de doença na população feminina no Brasil. Em Petrópolis, até novembro deste ano, 107 petropolitanas se internaram para o tratamento da patologia. Destas, 31 vieram a óbito, de acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.

Foto: Serra Drone

Os números também refletem nos homens. Sendo o segundo tipo mais incidente na população masculina, o câncer de próstata causou 30 internações e 28 óbitos em residentes de Petrópolis.

Dados da Secretaria apontam que nos últimos dois anos, – de 2021 a 2023-, o câncer de mama ocasionou 367 internações e 111 óbitos. No mesmo período foram 102 óbitos por câncer de próstata.

Outubro Rosa e Novembro Azul foram os meses de campanha de conscientização para a doença nas mulheres e nos homens. De acordo com os especialistas, o diagnóstico precoce da doença pode ajudar no tratamento.

Câncer de mama

Segundo a oncologista do CTO Carla Ismael, a doença é a mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. Por este motivo, a especialista destaca que as pacientes devem sempre estar atentas e fazer a mamografia anualmente, complementando com a ultrassom da mama e, quando solicitada pelo médico, realizar a ressonância.

Foto: divulgação CTO

“A gente aconselha que a mamografia seja feita a partir dos 40 anos de idade e, quando há casos na família, por exemplo, se algum parente teve o câncer de mama aos 45 anos, deve-se fazer a mamografia a partir dos 35 anos”, explica.

A oncologista destaca ainda que o autoexame não substitui os exames radiológicos, mas continua sendo importante.

“As mulheres devem, sim, apalpar as mamas e, notando algum nódulo, devem buscar o especialista imediatamente”, afirma a médica. Ainda de acordo com a especialista, mulheres que menstruam devem fazer o autoexame dois dias após o fim da menstruação e, as mulheres que estão na menopausa, devem fazer pelo menos uma vez por mês.

Quando a doença é mais agressiva ou está mais avançada, Carla explica que é feita a quimioterapia para diminuir o tumor e, posteriormente, é feita a cirurgia e o tratamento.

“Quando o tumor já se apresenta como doença à distância, que a gente chama de metástase, a gente também trata e também tem bons resultados. Hoje em dia a gente tem muita coisa nova, aparecimento de imunoterapia, terapias aditivas à hormonioterapia. O câncer de mama é uma doença que a gente tem inúmeras linhas de tratamento, então nunca é para se desanimar, pois mesmo que seja um tumor diagnosticado avançado tem tratamento sim, tem como a pessoa levar uma vida normal e o mais importante é se falar da doença, não ter medo de procurar o médico, de diagnosticar”, destaca.

 Câncer de próstata

O médico Pedro Ismael, oncologista do Centro de Terapia Oncológica (CTO) alerta os homens para os sintomas como dificuldade de urinar ou urinar muitas vezes ao dia ou à noite. Em casos mais avançados, Pedro Ismael cita a presença de sangue no sêmen e/ou na urina e até dores ósseas.

Foto: divulgação CTO

Porém, o médico destaca que nem sempre o câncer de próstata apresenta sintomas, o que pode fazer com que a doença esteja avançando sem que o paciente perceba. Por este motivo, ele ressalta a importância de fazer os exames periodicamente, como o de sangue, PSA, e o toque retal, que é indicado para homens a partir dos 45 a 50 anos, podendo ser iniciados aos 40 anos caso o paciente tenha algum dos fatores de risco.

“Embora ainda exista muito tabu relacionado ao exame, ele é rápido, indolor e fundamental para identificação da doença, uma vez que permite que o médico perceba alterações na glândula prostática”.

A partir do momento em que o câncer de próstata é identificado, o especialista explica que o tratamento é individualizado.

“Tanto os ricos quanto os benefícios são discutidos caso a caso. Quando a doença é identificada em estágio inicial, pode ser sugerida a cirurgia, radioterapia ou até mesmo a observação vigilante. Em casos mais avançados, o médico pode orientar a hormonioterapia e/ou a quimioterapia”, explica Pedro Ismael, médico oncologista do CTO.

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