Petropolitana conta a divertida e desafiadora história de ser a mais velha de 11 irmãos
[Dia do Irmão] Mesmo cada um tendo seguido seu caminho, a união continua sendo o traço mais marcante da família
O Dia do Irmão, comemorado nesta sexta-feira – 5 de setembro, é uma data para celebrar cumplicidade, boas histórias e parceria – afinal, entre tapas e beijos, irmãos são aqueles amigos para a vida toda. E poucos sabem traduzir esse significado tão bem quanto a petropolitana Isabel Zappala, de 66 anos, que cresceu em meio a 10 irmãos e hoje guarda histórias emocionantes, engraçadas e de muita união familiar.
Foto: arquivo pessoal Isabel Zappala
Família com 11 irmãos
Dona Eunice e Manoel Jacintho – já falecido – se conheceram ainda quando eram crianças. Estudaram juntos e na adolescência começaram a namorar. O casamento veio quando Eunice tinha 18 anos e Manoel, 23. Da união nasceram os 11 filhos: Isabel de 66 anos, André de 64, Marco Vinícius, com 63 anos, Ester, de 61, Demétrius, com 59 anos, Raquel de 56, Felipe com 53, Cíntia com 52 anos, Rômulo de 51, Daniela com 49 e Roberta, a caçula, que faleceu aos 48 anos. Todos planejados com muito amor e carinho.
Dona Eunice – Foto: arquivo pessoal Isabel Zappala
Irmã mais velha
Para Isabel Zappala ser a irmã mais velha de 11 significava ter responsabilidades, mas também viver em meio à alegria e à movimentação de uma casa cheia.
“Crescer rodeada de muitos irmãos é como ter uma festa todo dia. Movimentado, algumas vezes confuso, mas muito bom. E, claro, o irmão mais velho ajuda a criar os demais”, brinca.
Com uma família grande e com pouca diferença de idade, Isabel conta que a confusão, às vezes, passava até pelos nomes.
“Quando minha mãe ficava brava, chamava pelo menos três nomes antes de acertar quem ela queria”, conta.
Isabel, Felipe e Ester – Foto: arquivo pessoal
Histórias que marcam
As recordações da família vão de momentos engraçados a episódios desafiadores. Um dos mais divertidos aconteceu por conta de um mal-entendido com o carro do ferro-velho.
“Minha mãe pediu a um dos meus irmãos para vender as panelas velhas enquanto ela estava no mercadinho. Ele fez tudo direitinho, só que se confundiu e vendeu as panelas novas, que eram as melhores da casa. Quando ela chegou, ele estava satisfeito com o bom preço que conseguiu… mas tinha ficado só com as panelas velhas”, lembra Isabel, entre risos.
Mas Isabel também enfrentou tempos difíceis, como a morte do pai, da irmã caçula e até do marido de Isabel, que era tão próximo dos irmãos que já fazia parte da turma desde a adolescência. E foi na família, em especial, nos irmãos, que ela encontrou conforto e apoio para passar por essas fases.
“Foram momentos extremamente desafiadores, mas também os mais intensos e acolhedores entre nós”, lembra.
Foto: arquivo pessoal Isabel Zappala
União que atravessa gerações
Hoje, mesmo cada um tendo seguido seu caminho, a união continua sendo o traço mais marcante da família. Isabel faz questão de frisar que cunhadas e cunhados, a partir do momento que entram na família, tornam-se irmãos também.
“Somos uns pelos outros, nos amamos verdadeiramente. Claro que temos divergências, mas nada que não se resolva com um café ou um bom churrasco, a especialidade da família”, afirma Isabel.
Foto: arquivo pessoal Isabel Zappala
Ter irmão é…
Para ela, ter irmãos é uma das maiores riquezas da vida. “É saber que você sempre tem alguém com quem pode contar em qualquer momento ou circunstância. E também saber que eles vão te azucrinar a cabeça, porque são uns bagunceiros. Mas, sem eles, minha vida não seria completa”.
Foto: arquivo pessoal Isabel Zappala
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