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Jovem petropolitano vende doces para realizar o sonho de conhecer pontos turísticos do RJ

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Jovem petropolitano vende doces para realizar o sonho de conhecer pontos turísticos do RJ

O empreendedorismo faz parte da vida de Davi Matheus, de 11 anos, desde cedo. Com a venda de materiais recicláveis, ele também já conseguiu comprar um notebook e uma bicicleta

Como todos os jovens, o petropolitano Davi Matheus, de apenas 11 anos é cheio de sonhos. Um deles era conhecer alguns pontos turísticos da cidade do Rio de Janeiro. E vendendo docinhos no colégio onde estuda, o pequeno conseguiu transformar a meta em realidade, por meio de uma colônia de férias itinerante, com as despesas custeadas pela sua dedicação.

Foto: arquivo pessoal

O Estádio do Maracanã e o Cristo Redentor foram alguns dos locais pelos quais Davi foi usando apenas os recursos do seu esforço e sua perseverança. 

Pequeno empreendedor

Essa não foi a primeira conquista de Davi, que desde mais novo tem o empreendedorismo aflorado. Com apenas 7 anos de idade, ele comprou um notebook, vendendo materiais recicláveis. Para isso, ele contou com a ajuda dos vizinhos e dos familiares que juntavam as embalagens.

“Aqui perto de casa tinha um ferro velho e ele viu ali a oportunidade de conseguir dinheiro para comprar o notebook. Vendia garrafas pets, latinhas e embalagens de plásticos. Ele juntou dinheiro por um ano e meio. Eu e o pai dele inteiramos uma parte, e ele conseguiu”, diz a mãe de Davi, Mara Lucia Borges.  

Foto: arquivo pessoal

Mesmo com a pouca idade, Davi tomou gosto em conquistar seus “bens” pelo seu esforço e, ainda por cima, praticando a solidariedade. “Depois do notebook, já com as vendas dos docinhos ele comprou uma bicicleta. Como ainda tinha sobrado dinheiro, ele ajudou a inteirar para comprar uma para o primo”, conta Mara.      

Empreendedorismo nos docinhos

Com o fechamento do ferro velho, que era o ponto de venda mais viável, Davi começou a pesquisar outro segmento para continuar em busca dos seus sonhos. Foi na internet, em um canal de culinária, que ele teve a ideia de começar a fazer docinhos.

As receitas com a ajuda de sua mãe, começaram pelas tradicionais, como brigadeiro e cajuzinhos, e foram se aprimorando. As vendas iniciaram pela vizinhança, para a família e na escola onde Davi estuda. 

Foto: arquivo pessoal

Cada doce é vendido a R$ 1 e para a comercialização, mãe e filho fabricam de 24 a 36 docinhos por dia. “Praticamente ele vende todos no colégio, os que sobram ele oferece para os vizinhos. Além de Davi, tenho um filho de dois anos e estou desempregada. Hoje a venda dos docinhos virou a nossa renda extra. Aos sábados e domingos também vendemos em frente ao Museu Imperial “, diz Mara.

Mas as vendas não ocorrem todos os dias, já que, dedicado, o aluno, que está no sexto ano, reserva um tempo para os estudos e segue fazendo valer a pena a  frase: “siga em busca dos seus sonhos!”.

Foto: arquivo pessoal

As vendas e encomendas dos docinhos são feitas pelo Instagram @artescardosodoces.

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