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14 bares, restaurantes e casas noturnas que movimentavam as noites de Petrópolis antigamente

História

14 bares, restaurantes e casas noturnas que movimentavam as noites de Petrópolis antigamente

Matéria atualizada em agosto de 2025

Passa ano, entre ano, e os petropolitanos continuam a alegar que, antigamente, a vida noturna da cidade era muito mais movimentada do que hoje, e não é que o leque de opções era, realmente, extenso? Prepare o coração porque vem uma boa dose de saudade por aí! Abaixo, relembre 14 casas noturnas que davam vida à noite petropolitana:

1- La Bohemia

Se você era fã das noitadas em Petrópolis, certamente ouviu falar ou chegou a conhecer o La Bohemia! Para todas as tribos, a casa oferecia uma programação variada com samba, axé, rock e os clássicos hinos eletrônicos! Com direito à boliche, o espaço que ficava na Paulo Barbosa, no Centro, teve ao longo de 12 anos a figura do Carlinhos DJ no comando da pista de dança, onde se reuniam amigos e, é claro, apaixonados.

Relembre: La Bohemia e as táticas do jogo da conquista

Foto: Reprodução/Atila Barros via grupo Flashback Petrópolis Anos 70, 80, 90 e 2000

2- Barquinho

Inesquecível, o Barquinho, que ficou “ancorado” em pleno Rio Piabanha, no Bingen, teve dois momentos no comércio: um enquanto mercearia e o outro como casa noturna. Nesta segunda fase, as atividades duraram cerca de 5 anos, chegando a receber grandes nomes da época como Wilson Simonal e Grande Otelo. Nata dos veranistas, o espaço servia todos os tipos de bebida, sanduíches e costumava vibrar ao som de “Trem das Onze”.

Relembre: Barquinho: a navegação que virou atração

Foto: Reprodução/Internet

3- Adega dos Frades

Sede das gravações do famoso comercial da cerveja Kaiser Bock, a Adega dos Frades era um recanto adorado por quem buscava momentos de diversão e relaxamento. No local, ficaram famosas as miniaturas de “fradinhos” dadas aos fregueses que, até hoje, mantém as coleções. Entre os pratos típicos da casa estavam o frango na púcara, o fondue e o famoso filé ao frade, acompanhado de pastinha de alho e salsinha.

Relembre: Adega dos Frades: digna de sagradas visitas

Foto: Reprodução/Internet

4- Pinikão 5000

Chegando a operar em dois endereços – um na 16 de Março e o outro na Irmãos D’Angelo – o Pinikão 5000 era o point da garotada das décadas de 70 e 80. Com petiscos, batidas e muito chopp, o local, por incrível que pareça, se consolidou também como um dos melhores produtores de sorvete da cidade. Tamanho era o sucesso do estabelecimento que, toda semana, eram cerca de 500 clientes atendidos.

Relembre: Pinikão 5000: copo na mão em clima de diversão

Foto: Reprodução/Internet

5- Bar do Maurício – 16 de Março

Point de Petrópolis, era no Mauricio’s que se reuniam universitários, celebridades, casais. Lembrado pelos tiragostinhos que servia, como o amendoim torrado com sal e a torrada com picles e azeitona, o estabelecimento era famoso por suas iguarias – dificilmente encontradas de maneira tão saborosa em outros locais. Eram elas as casquinhas de siri, as batidas e a também famosa sopa Leão Velloso.

Relembre: Mauricio’s: lugar de bom papo e boa comida

Foto: Arquivo pessoal Maurício Rellan Paton Calero via site Petrópolis Sob Lentes

6- Braseiro

Inaugurado em 1978 na 16 de Março, o Braseiro fez história na vida noturna petropolitana. De manhã casa de chás e, à noite, bar, foi assim que o empreendimento nasceu e cresceu na cidade! Todo decorado por madeira, as paredes do local eram revestidas de cascos e as mesas eram, na verdade, troncos de árvores. No térreo da casa não podia faltar, é claro, o braseiro que operava como mini churrascaria. Quem chegou a frequentar?

Relembre: Braseiro e a chama que não se deixou apagar

Foto: Arquivo pessoal Lília Maria Flores Ambrósi0 – Reprodução/Petrópolis Sob Lentes

7- Restaurante Falconi

Conhecido de longa data pelos petropolitanos, o Falconi ficava na Rua do Imperador, 737. Referência cultural e gastronômica, o restaurante foi idealizado por Romolo Falconi, que nele punha em prática as habilidades adquiridas enquanto chefe de cozinha dos consulados da Suécia e do Canadá. Diariamente eram produzidos dois mil quilos de massa! Quem chegou a se deliciar no local?

Saiba mais: Restaurante Falconi: (re)querido pelo público

Foto: Arquivo pessoal Renato Falconi via Site Petrópolis Sob Lentes

8- Churrascaria Maloca

Hoje UPA do Centro de Petrópolis, a Maloca funcionou de 1972 a 2001. Entre os destaques do local estava o ambiente musical oferecido. Afinal, aos fundos da churrascaria havia um anexo: o Maloquinha Piano Bar, onde aconteciam shows, desfiles e eventos, sendo as apresentações musicais comandadas por renomados artistas, como a própria Alcione. Além disso, quem se lembra da noite do charme? Era um jantar dançante que ocorria às segundas!

Relembre: Maloca: um show de restaurante

Foto: Reprodução/Site Petrópolis Sob Lentes

9- Cantina Bom Giovanni

Situado numa sobreloja bem do lado oposto da rua à Galeria Marchese, a Cantina Bom Giovanni era o ambiente de reuniões e confraternizações. Fosse para um almoço, jantar, ou rodízio de pizzas, era lá que a galera se reunia. Além da comida, chamava atenção à configuração do espaço: todo ele ocupado por pinturas belíssimas que ilustravam, por exemplo, regiões da Itália e que eram um verdadeiro convite à admiração.

Relembre: Cantina Bom Giovanni: entre pinturas e travessuras

10- Bauernstube

Na antiga Rua João Pessoa, o restaurante Bauernstube conduzia seus clientes a viagens regidas por sabores, harmonias e emoções. Especialidade da casa, o coelho à caçadora motivava os cariocas a pegarem a estrada para se deliciar com o prato na Serra. Também tentadoras eram as apresentações dos pianistas que se apresentavam no empreendimento, com destaque para Kolling, Móra e Coruba.

Relembre: No escurinho do Bauernstube

Foto: Arquivo pessoal Andréa Diego via site Petrópolis Sob Lentes

11- Mick’s Burger 

A juventude petropolitana nunca mais vivenciou emoção como era a de estar em meio a tantas novidades quanto as proporcionadas pela lanchonete Mick’s Burger. Ao estilo diner americano, o local gerou uma “onda de curiosidade” na cidade.

Pioneiro na venda de salgadinhos a quilo, o estabelecimento também implementou o conceito de self-service na cidade e um cardápio para lá de inovador com direito a uma fatia de abacaxi no hamburger e o famoso Suspirão. Quem lembra?

Foto Arquivo pessoal Gilberto de Paula Araújo

12- Casa Itararé 

A coxinha-creme mais famosa de Petrópolis era de lá, assim como os crocantes biscoitos, saborosos doces e inigualáveis importados da casa que, de tão refinada, foi eleita por alguns como a “Casa Colombo de Petrópolis”.

Além da padaria propriamente dita, a casa contava com um bar onde eram vendidas as famosas batidas do Costinha. Batidas de amendoim, limão, coco e pêssego que nem Garrincha foi capaz de resistir!

Foto Google Maps

13- Confeitaria Copacabana 

Com mais de 80 pratos no cardápio, a Confeitaria (e restaurante) Copacabana garantia a satisfação dos fregueses, que lá encontravam desde vatapá e feijoada, a camarões com champagne e patê de foie gras.

Incomparável, a casa chegou a atrair artistas como Tônia Carrero e Vinicius de Moraes, que subiam a Serra pela simples satisfação de desfrutar de uma refeição no Copabacana. O ambiente era prazeroso, e a comida mais ainda!

Foto Arquivo Histórico/Biblioteca Municipal

14- Restaurante Paulista

Ponto de encontro das sociedades petropolitana, carioca e paulista, o restaurante chegou a ser frequentado por Roberto Carlos, Simonal e Carlos Imperial. Descrita como “sem defeitos” por antigos clientes, o cardápio do Paulista era composto por mais de cem itens. Entre os que mais faziam sucesso estava a couve com torresmo, as sopas e caldos, o incomparável virado à paulista da casa e as empadinhas também de fabricação própria.

Saiba mais sobre o antigo Restaurante Paulista em: Restaurante Paulista: onde o horário era pautado pelo cardápio

Foto: Arquivo Histórico – Biblioteca Municipal via Petrópolis Sob Lentes

Quais outros lugares você gostaria de ver numa segunda edição dessa matéria? Conta pra gente nos comentários =)

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