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Amor de gerações: conheça mais sobre a cultura da pipa em Petrópolis

Cultura

Amor de gerações: conheça mais sobre a cultura da pipa em Petrópolis

A pipa é considerada patrimônio cultural, histórico e imaterial do Rio de Janeiro e faz parte da infância de muitos petropolitanos

Patrimônio cultural, histórico e imaterial do Rio da Janeiro, a pipa é um item que esteve presente na infância de grande parte dos cariocas e também dos petropolitanos. Esse amor, que geralmente é passado de pais para filhos, às vezes perdura para além da infância, como é o caso dos petropolitanos Gabriel Ventura e Luan Ristow.

Fotos: Divulgação

Amor de gerações

Incentivado pelo pai e o irmão, Gabriel começou a soltar pipa bem pequeno e, desde então, não parou. “Foi algo passado de geração para geração. O que me motiva é estar com os amigos e poder me divertir fora de casa. Não me prender em videogames e coisas do tipo”, comenta.

Para além de apenas soltar pipa, o petropolitano também curtia de fazer as suas próprias. Na pandemia, percebeu que podia ganhar um dinheiro extra fazendo o que mais gostava, e foi aí que decidiu empreender e criou um Instagram para divulgar suas produções, o @_venturapipas_.

“Quem me ensinou a fazer tudo sempre foi meu irmão. Com a ajuda dele e o investimento do meu pai, vendo pipa até hoje. Costumo soltar muito em Cascatinha e no Quissamã, onde tem muitos pipeiros. Tem também os festivais que são divulgados em grupos do WhatsApp e, normalmente, acontecem no Floresta, Laginha, Cascatinha e Quissamã”, diz o jovem.

Fotos: Divulgação

Empreendedores

Outro petropolitano que decidiu investir no ramo é Luan Ristow. “Meu pai já fazia pipa e me ensinou desde pequeno, mas eu fazia tudo errado e nem dava pra botar no alto. Depois ele foi me ensinando direito e fui fazendo os papagaio. As de seda eu aprendi vendo vídeo no YouTube. Ia fazendo pra mim mesmo, mas meus amigos iam lá pra casa e queriam catar as mais maneiras que eu tinha feito”, brinca.

Também durante a pandemia, Luan criou um Instagram, @lrpipas10, aproveitando que muitas pessoas estavam soltando pipa na época. “Comecei a fazer uns desenhos diferentes que a rapaziada pedia e ia vendendo. Quando vejo duas varetas dando mole aqui em casa, já era”, conta.

O amor pelas pipas, que veio desde a infância, hoje está eternizado. “Meu pai sempre me levava nos festivais e já era amarradão em soltar pipa. Conheci uma galera na escola e nos lugares que ia e até hoje soltamos pipa. Hoje eu e meu amigo já eternizamos a arte da pipa no corpo com uma tatuagem”, declara.

Fotos: Divulgação

No estado, a Associação de Pipas do Estado do Rio de Janeiro (Aperj), promove campeonatos, festivais, revoadas e oficinas. Mais informações podem ser conferidas em @aperj_pipeirosrio.

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