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Conheça a história do Sérgio, petropolitano que há 30 anos faz fotos dos turistas no Centro Histórico

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Conheça a história do Sérgio, petropolitano que há 30 anos faz fotos dos turistas no Centro Histórico

Entre fotos e chaveiros, Sérgio conquistou um lugar no coração dos petropolitanos

Sejam os donos de bancas, lojas ou outros comércios, tem petropolitanos que já se tornaram personalidades da cidade, ou que exercem a mesma função há muitos anos. Um deles é Sérgio Augusto Lourenço, fotógrafo, de 59 anos, que trabalha há mais de 30 com as fotografias turísticas no Centro Histórico.

É quase um desafio passar pelo Museu Imperial ou pela Catedral e não ver o fotógrafo por lá. Dedicado há tantos anos em registrar as memórias dos turistas, dessa vez foi ele quem dividiu sua história e lembranças com a gente.

Foto: Sou Petrópolis

Infância

Com 59 anos de idade, Sérgio é nascido, criado e ainda mora no bairro Floresta. De acordo com o fotógrafo, sua infância foi como a de qualquer garoto. Futebol, brincadeiras, diversão e, claro, um vislumbre do futuro com a popularização da fotografia. Antes de trabalhar com as fotos, Sérgio trabalhou na Rádio Musical de Petrópolis.

As origens

Sérgio começou a trabalhar com fotografia aos 30 anos, na pista de esqui do Floresta. Pra quem não sabe, nos anos 1980, Petrópolis tinha a segunda pista artificial de esqui do Brasil, a Imperial Pista de Esqui. No auge da área de lazer, Sérgio começou a tirar fotos no teleférico, fazendo bastante sucesso na época, além de ter ajudado com os serviços gerais da atração.

Fotos Reprodução Internet

Após o fechamento da pista, no início dos anos 1990, o fotógrafo passou a tirar fotos no Museu Imperial, onde está até hoje. De acordo com ele, o Museu é o “queridinho” dos turistas, seguido pelo Palácio de Cristal e a Catedral.

“Nós trabalhávamos só com fotos preto e branco, mas migramos pro colorido. Já foi melhor, mas o avanço da tecnologia dificultou o nosso trabalho. Hoje estamos bem fortes com os chaveiros, que atraem bastante as pessoas”, explica.

Foto: Sou Petrópolis

Amizades

Mesmo com a tecnologia tendo ocupado um espaço importante, o diferencial de Sérgio é a sensibilidade e o carisma com todos que convive. Como conta a guia de turismo Raquel Neves, mais do que a parceria de trabalho, ela ganhou um amigo ao longo de tantos anos de trabalho.

“Os fotógrafos são incentivadores do nosso trabalho e nós também fazemos isso com o trabalho deles. São pessoas simples, que lutam diariamente pelo seu pão cada dia, sem desanimar diante do avanço da tecnologia e mantendo a fotografia impressa viva. Temos grupos recorrentes que pedem para tirar fotos exclusivamente com ele”, conta a guia de turismo Raquel Neves.

Foto: AGP

“A melhor parte deste trabalho são as amizades. Nós vemos muitas pessoas todos os dias, tudo é muito bom na profissão. Todos os processos. Desde os registros, já que todos os turistas tem suas particularidades, até fazer e vender. Além do Moisés e das relações com os guias, tenho amigos que fiz trabalhando, até mesmo de outros estados. É muito bom ter esse contato com as pessoas”, comenta Sérgio.

Foto: Sou Petrópolis

Futuro

Sobre o futuro, Sérgio foi enfático: a aposentadoria já está no horizonte. Pai de uma moça, já casada e morando em Minas, o fotógrafo já se imagina aposentado e mantendo todas as boas lembranças conquistadas com os 30 anos de trabalho árduo. Por fim, o petropolitano reafirma que o mais importante não se apaga: as amizades alcançadas na trajetória.

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