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Corpo de Pedro Henrique é identificado: “Queria que todos pudessem velar seu familiar e acabar com esse sofrimento”

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Corpo de Pedro Henrique é identificado: “Queria que todos pudessem velar seu familiar e acabar com esse sofrimento”

Menino de 6 anos de idade foi identificado pela polícia seis meses após a tragédia das chuvas que assolou Petrópolis em fevereiro deste ano. Familiares da vítima comentam sobre a angústia que foi esperar tanto tempo e esperam que os outros dois corpos desaparecidos sejam encontrados logo

Após seis meses de espera, o corpo de Pedro Henrique finalmente foi identificado pela polícia. Pedro tinha seis anos e foi uma das vítimas dos ônibus que caíram na Rua Washington Luiz na tragédia do dia 15 de fevereiro em Petrópolis.

Foto: Divulgação

Em 24 de março, um corpo foi encontrado e a suspeita era de que fosse do menino, mas o exame de DNA não ficou pronto, fazendo com que a angústia da família continuasse se arrastando ao longo de mais de seis meses. O prazo inicial para que o resultado saísse era de 30 dias, conforme informou a Polícia na época.

O corpo da criança só foi identificado na noite desta quarta (31).

Buscas serão retomadas

O Ministério Público do Rio de Janeiro determinou, após a identificação do corpo de Pedro Henrique, que as buscas por desaparecidos sejam retomadas em Petrópolis. Na mesma situação que a família da criança estava, as famílias de Lucas Rufino e do senhor Heitor dos Santos também enfrentam a angústia de não conseguir enterrar o ente querido. As ações vão ser feitas em parceria com o INEA.

“Eu queria que todos tivessem uma reposta rápida. Agora querem retomar as buscas, mas isso não era nem pra ter parado. É difícil que os familiares encontrem seus parentes. Isso gera desgaste mental e físico. O sofrimento não acaba”, desabafou Nathan Silva, tio de Pedro Henrique.

Protocolo de segurança

Para evitar futuras tragédias, o Ministério Público também determinou que as empresas de ônibus de Petrópolis tenham um protocolo de segurança. Entre as medidas estão as criações de rotas de fuga, ida para locais seguros, orientação para motoristas de ônibus e o treinamento de mais de mil pessoas.

Na Rua Coronel Veiga, por exemplo, cancelas de fechamento automático vão ser instaladas para que os veículos não avancem em situações de perigo.

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