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Dia do Garçom: conheça a história do Ailton, o segundo garçom mais antigo do Toni’s

História

Dia do Garçom: conheça a história do Ailton, o segundo garçom mais antigo do Toni’s

Com mais de 30 anos de casa, ele é um dos rostos da lanchonete

Munidos do cardápio, no Toni’s os garçons oferecem também histórias ao freguês. Estabelecimento conhecido pela longa trajetória de seus funcionários, a lanchonete petropolitana de mais de 60 anos celebra, sobretudo neste Dia do Garçom (11/08), a figura de seus colaboradores que, em meio a tempos de tamanho distanciamento, preservam um jeito próprio de acolher. É o que comprova Ailton Otílio, de 61 anos.

Foto: Arquivo/Sou Petrópolis

Segundo garçom mais antigo do Toni’s – atrás apenas do também querido Tião – Ailton nasceu em Muriaé, Minas Gerais, e em Petrópolis escreveu alguns dos capítulos mais bonitos de sua história. Primeiro vieram para o município suas tias e irmãs e, depois, ele. Empregado pela lanchonete quando seu primogênito tinha 2 anos de idade – ele hoje tem 36 – foi a partir do local que o mineiro viu sua família crescer: a de sangue e aquela ditada pela freguesia.

A satisfação de trabalhar aqui é que a gente está sempre em contato com os clientes, conhecendo outras pessoas e aprendendo com os fregueses. Já faz parte. É uma relação de família mesmo. De carinho”. Contratado como faxineiro e, depois, promovido a copeiro e garçom, Ailton se tornou um dos rostos pelos quais o empreendimento é conhecido. Não raramente abraçado e procurado pelos clientes, fala sobre as amizades que coleciona.

Os fregueses conhecem a gente, nossos filhos, netos. Eles chegam aqui e batem papo, perguntam da família. Temos gerações de namorados que casam, vem com os filhos, netos”, diz com satisfação. Testemunha e personagem da história do Toni’s, o garçom também se revela peça fundamental nos momentos de lazer dos casais, famílias e amigos que elegem a casa como cenário para a construção de algumas de suas lembranças favoritas.

Foto: Arquivo/Sou Petrópolis

Cortês e preocupado em garantir a satisfação do público, Ailton fala sobre a felicidade que é trabalhar em um ambiente em que se vê reconhecido pelos patrões e pelos clientes. Harmonioso, o local garante a boa convivência com os colegas e com quem é atendido, seja ele da cidade ou fora dela. “São turistas que a gente passa a conhecer e que, quando retornam à cidade, procuram por nós. Se forma um laço, uma história”, descreve.

Em meio a uma época de tantas relações práticas e impessoais, o contato com profissionais como o Ailton, que prezam pelo contato, a atenção e o cuidado, é um alento e a certeza de que, em estabelecimentos tradicionais a exemplo do Toni’s, a essência do atendimento que vai além do serviço é preservada e cultivada.

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