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Quatro meses e nenhuma resposta sobre Pedro Henrique; família segue à espera do resultado de DNA

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Quatro meses e nenhuma resposta sobre Pedro Henrique; família segue à espera do resultado de DNA

O prazo inicial dado pela Polícia Civil era de 30 dias e quase três meses depois ainda não há previsão sobre o resultado do exame

Quatro meses após as tragédias de fevereiro em Petrópolis e centenas de famílias seguem lidando com a dor da perda. Em alguns casos, ainda sem poder ter a despedida digna, como na situação do Pedro Henrique, de 8 anos, uma das vítimas que estavam nos ônibus que caíram no rio na Rua Washington Luiz.

Em 24 de março, um corpo foi encontrado e a suspeita era de que fosse do menino, porém quase três meses depois e o exame de DNA ainda não ficou pronto, fazendo com que a angústia da família continue se arrastando. O prazo inicial para que o resultado saísse era de 30 dias, conforme informou a Polícia na época.

Foto: Divulgação

Sônia Regina Braga, avô de Pedro, demonstra tristeza com a demora para a identificação do corpo e com a falta de comunicação e apoio do poder público. A avó também fala sobre a impossibilidade de conseguir descansar antes de poder fazer um enterro e ter uma resposta definitiva sobre o caso.

“Sei que ele não é melhor que ninguém, mas precisávamos de uma reposta. Pela tragédia, por tudo, deveria ter sido prioridade o resultado desse exame. A gente precisa descansar e só ouve desaforo quando liga para perguntar. Precisamos ter uma reposta e ver que acabou a esperança de encontrar ele vivo”, finalizou.

A senhora ainda agradeceu a Leandro, pai de Gabriel Vila Real, também vítima da tragédia, por não ter abandonado as buscas pelos desaparecidos na época.

“Com toda a dor dele, ele não desistiu. Fomos abandonados pelo poder público desde o começo, que desistiu das buscas, mas o Leandro não desistiu. É uma vida, um ser humano. Ainda estou muito abalada e fazendo tratamento psicológico. Ainda é muito difícil falar sobre isso”, comentou.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o pai de Gabriel também falou sobre a dificuldade para conseguir respostas com as autoridades. Leandro pediu união para os familiares das vítimas para que cobrem o poder público com mais força e visibilidade. Ele ainda comentou sobre o caso dos ônibus da Washington Luiz, onde estavam Pedro Henrique e Gabriel.

“Muitos procedimentos faltaram ali, no caso dos ônibus, e que causaram a morte de muitas pessoas, como o meu filho. Precisamos de uma ação coletiva para buscar respostas. Sempre que ligamos é a mesma coisa, dizem que não têm respostas”, disse Leandro.

Questionada sobre o prazo para o resultado do DNA, a Polícia Civil não respondeu até a publicação desta matéria.

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