No Dia dos Pais, conheça pai e filha que dividem o amor pelo cuidar do próximo no Hospital Santa Teresa
Eles dividem o contexto familiar e, de uns tempos para cá, também o profissional
Além de dividirem a relação de pai e filha, Geraldo e Camila Silva também dividem o amor pelo cuidar do próximo. Ele, como auxiliar de nutrição do Hospital Santa Teresa, e ela como técnica de enfermagem do hospital. Amigos, conselheiros e apoiadores um do outro, eles têm sido capazes de levar ao ambiente em que trabalham valores e princípios que regem seu relacionamento para, lá também, cultivarem amor, carinho e leveza.
Foto: Divulgação
Ainda que tenha sido efetivada no hospital há cerca de três anos, a história de Camila com o Hospital Santa Teresa remete aos tempos de seu avô. Jardineiro, ele trabalhou por 30 anos no estabelecimento. Seu pai, Geraldo Evangélico da Silva, de 63 anos, já acumula 35 anos de casa e sua mãe, Idalina, outros 33 anos na cozinha do hospital. Onde o cuidar já faz parte do DNA, não é de se surpreender saber que Camila trilhou o mesmo caminho.
Funcionária do comércio durante um bom tempo, foi depois de ter seu segundo filho que a petropolitana Camila dos Santos Silva, de 30 anos, decidiu mudar o rumo de sua carreira. Tendo crescido no hospital – onde seus pais já vivem mais da metade de suas vidas, ela optou por cursar enfermagem e concretizar, assim, seu gosto por ajudar e amparar o próximo. Começava, ali, um novo capítulo na sua jornada profissional e, por que não, também pessoal.
“Eu cresci no hospital. Quando era pequena não conseguia ficar parada, então saía pelos corredores e cresci nesse ambiente. Meu pai foi o que mais me incentivou a fazer enfermagem para trabalhar lá”. Numa rotina que nem sempre lhe permite ver os pais nos intervalos que tira do Centro Cirúrgico, Camila conta que eles dão sempre um jeitinho de se fazerem presentes – seja garantindo seus lanches ou se preocupando com seu bem-estar.
Tendo na figura de seu pai seu melhor amigo, a técnica em enfermagem fala sobre a satisfação que é dividir com ele não apenas o contexto familiar, mas, de uns tempos para cá, também o profissional. Segundo ela, trabalhar significa se espelhar no bom-humor do pai para proporcionar, no ambiente cirúrgico, a tranquilidade de que os pacientes precisam. Ou seja, mesmo que não de forma física, a figura do Sr. Geraldo está sempre junto dela.
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“Meu pai brinca o dia inteiro na cozinha e no hospital e esse lado bem humorado dele me ajuda a tirar esse medo e essa angústia do Centro Cirúrgico. Ele me inspira a desempenhar com excelência o meu trabalho porque ele faz isso no dele”. Referência no caráter e no comprometimento, Camila admite que já começa a identificar traços no seu comportamento de mãe que, certamente, são herança das atitudes de seu pai junto dela.
“Quando meus filhos estão comigo eu me inspiro no jeito dele descontraído. Eu gosto que eles me contem o que está acontecendo, então vou brincando, vou sondando”. Pautado pela confiança e pela admiração, o relacionamento de Camila e Geraldo é via de mão dupla. Estimulado pela filha, o petropolitano retomou os estudos e realizou, em 2019, o sonho de se formar em Teologia.
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Marcado por conquistas profissionais, a preocupação pelo bem-estar um do outro e um ombro certo amigo, o relacionamento dos dois representa uma jornada de companheirismo. Com ambos de folga do plantão neste domingo (8), o plano para o Dia dos Pais não têm como ser outro a não ser comemorar e aproveitar o valor da presença um do outro.
