Cartunistas de Petrópolis prestam homenagens a Paulo Gustavo através da arte
Emocionantes, as criações revelam o impacto deixado pelo artista
Na noite desta terça-feira (4) o Brasil foi dormir mais triste com a notícia da perda do ator e humorista Paulo Gustavo. Aos 42 anos, ele foi uma das vítimas da Covid-19 e, mais do que uma filmografia que foi sucesso de bilheteria, deixa aos brasileiros valores e lições de ouro. Imensurável, o legado deixado pelo artista foi representado por cartunistas que residem em Petrópolis e que, através da arte, decidiram honrar e eternizar sua história.
Cartunista há 20 anos, o petropolitano Rafael Frazão do Nascimento, de 42 anos, emocionou com sua representação do impacto deixado por Paulo Gustavo. De acordo com ele, “a arte, por sua natureza, tem a capacidade de lançar novos olhares sobre o fato em si”, o que se evidencia em sua criação. Nela, o camarim já não é mais ocupado, os personagens, representados pelos manequins, choram por sua perda, mas o reconhecimento do público é eterno.
“No momento de uma perda tão dolorosa e de tantas outras, temos que lembrar do homem por trás do personagem e certamente, aplaudir de pé”, aponta. Quem também homenageou o artista foi o carioca Eugênio Telles, o “Sapo”. Residente de Itaipava, ele explica que “a arte é a eternização da história” e, por isso, decidiu ressaltar a essência leve e divertida do artista que, certamente, já faz parte de cada um que conheceu seu trabalho.
“Eu gosto de homenagear grandes artistas figuras: vivas ou não. Busquei transmitir o que o Paulo Gustavo me passa porque não existe artista morto”, diz. Criador de um legado que vive, Paulo Gustavo foi uma peça à parte, que, certamente, continuará a emocionar quem dele se recordar. Os cartunistas podem ser acompanhados nas redes: Rafael, no Instagram @rafaelwallygator, e Eugênio pelo Facebook (Eugênio Telles – Sapo) ou então pelo e-mail telleseugenio@yahoo.com
