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[Personalidades Petropolitanas] Conheça a história do “seu” Nonô: o corredor que inspira por onde passa

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[Personalidades Petropolitanas] Conheça a história do “seu” Nonô: o corredor que inspira por onde passa

Difícil quem não o tenha visto numa das corridas de rua da cidade e fora dela!

Mais petropolitano do que capixaba, como ele mesmo descreve, é em Petrópolis que “seu” Nonô tem escrito importantes capítulos de sua história – todos eles regidos pelos esportes. Foi aqui que ele participou de sua primeira corrida de rua, conheceu a esposa Verinha, conduziu a tocha olímpica em 2014 e fez amizades incomparáveis. Na quinta edição da série #PersonalidadesPetropolitanas, você conhece a história do “seu” Nonô: ele que, mais do que completar corridas de rua, tem percorrido de forma exemplar os caminhos da vida.

Foto: Divulgação

Onde você vê o “seu” Nonô, pode ter certeza de que a esposa, Verinha Bull, está por perto! Parceiros nos esportes e na vida, eles já se tornaram, praticamente, marca registrada da cidade. Casados há 57 anos, os dois se conheceram graças ao futebol, que Nonô praticou da infância aos 47 anos de idade. “Vim jogar aqui em Petrópolis, em um time amador que sobreviveu uns 4, 5 anos. E minha esposa era sobrinha de um dos diretores do time. No casamento do goleiro a gente começou a namorar. Foi no dia 2 de fevereiro de 1961”, diz orgulhoso.

Foto: Divulgação

E se até os 47 anos era com a bola no pé que Nonô vivia, dali para frente, a convite de um amigo, surgiu uma nova paixão quase tão arrebatadora quanto a que sentiu nos anos 60, por Verinha: as corridas de rua. Participou em Petrópolis de sua primeira prova – um percurso de 10km – e não parou mais. Aos 85 anos, já foram 21 maratonas de 42km. “A primeira maratona eu fiz já com 50 anos. Foi a Maratona do Rio de Janeiro, em 1985. Desde então já corri pelo Brasil todinho e participei de duas meias maratonas em Lisboa”, conta.

Foto: Divulgação

Há 35 anos imerso no universo das corridas, para “seu” Nonô, mais preciosos que os troféus e medalhas são os laços construídos pelo caminho. “Cada prova é uma história nova e mais amigos que a gente faz”, afirma. Seja em Porto Alegre, Santa Catarina, São Paulo, Portugal, Espírito Santo, Minas, ou no Rio, é certo de que haverá alguém inspirado pela energia e pelo astral irradiado pelo capixaba que se tornou petropolitano por escolha e que, independente da idade, se mantém ativo e motivado a cuidar da saúde.

Foto: Divulgação

E é ao zelar pela própria saúde que ele motiva os outros a fazerem o mesmo. Sem nunca ter sido internado em um hospital, é na rua e fazendo o que gosta que Nonô mantém a mente e o corpo em equilíbrio. “A corrida nos proporciona um bem estar maravilhoso. Tem dia em que a gente não tá muito animado pra correr, mas aí eu lembro: dizem por aí que eu sou exemplo. Aí eu calço meu tênis, vou pra rua e faço um grande treino porque eu combato o desânimo com o esporte”.

Foto: Divulgação

Selecionado para conduzir a tocha olímpica em 2016, em Petrópolis, “seu” Nonô conta que o presente foi em dose dupla: tanto pela importância tida pelo momento, quanto pelo fato de ter acontecido, justamente, no dia de seu aniversário – 29 de julho. Há tanto templo completando provas, “seu” Nonô tem sido bem-sucedido na mais importante delas: a de, além de títulos, conquistar amigos e admiradores por onde passa.

Foto: Divulgação

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