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[145 anos de fundação] Conheça 8 fatos e curiosidades sobre a história do Hospital Santa Teresa

História

[145 anos de fundação] Conheça 8 fatos e curiosidades sobre a história do Hospital Santa Teresa

Do porquê do nome ao dia em que Vargas foi internado num anexo do hospital

Considerado uma das instituições mais tradicionais em Petrópolis, o Hospital Santa Teresa celebra, nesta sexta-feira (12), 145 anos de fundação. Fundado ainda nos tempos da Família Imperial, o empreendimento guarda, praticamente, tantas histórias quanto a cidade. E foi em busca de fatos e curiosidades envolvendo o Hospital Santa Teresa que estivemos. Confira, a partir de agora, algumas de nossas descobertas!

Foto: Museu Imperial/Ibram/MinC

1- Nomeado em homenagem à esposa de Dom Pedro II

Talvez você não saiba, mas o Hospital Santa Teresa foi fundado pela Família Imperial lá atrás, em 1876, e recebeu esse nome em homenagem à Imperatriz Thereza Cristina! Esposa de Dom Pedro II, ela era devota da Padroeira Santa Teresa D’Avila e foi uma das grandes defensoras da construção de um hospital que prestasse atendimento assistencial aos mais humildes.

Foto: Reprodução/Internet

2- Por ordem do Imperador, atendimento a todos

Conta-se que, pelo Regulamento Imperial da Colônia, quem quer que fosse recebido pelo hospital deveria ser atendido: de indigentes, a escravos, africanos livres, colonos alemães e pobres. Até então, o cenário da saúde na cidade era precário e acabava culminando na morte dos moradores por enfermidades como tuberculose, febre amarela e sarampo.

3- O enfrentamento a seis pandemias

Se uma já não tem sido mole, que dirá outras cinco! Há tanto tempo na estrada, o que não faltam são histórias vividas pelo hospital. Além do enfrentamento à Covid-19, o Santa Teresa participou de outros momentos de pandemia no país e no mundo: a de varíola, gripe espanhola, tuberculose, febre amarela e sarampo.

4- Getúlio Vargas já foi hospitalizado num anexo do hospital

Em abril de 1933, o então presidente Getúlio Vargas sofreu um acidente na estrada Rio-Petrópolis. De acordo com a imprensa local, num dia de chuva e fortes ventos, o carro em que Vargas estava foi atingido por uma rocha que se desprendeu de uma altura de cerca de 30 metros de altura. O Capitão Celso-Pestana, que o acompanhava, foi morto na hora e Getúlio e a esposa foram encaminhados ao Sanatório São José, que funcionava num anexo ao Santa Teresa.

Foto: Reprodução/Internet

5- Diretores médicos do hospital dão nomes a ruas da cidade

Se você parar para reparar, a história de uma cidade começa a ser contada pelos mais simples detalhes, a exemplo dos nomes carregados pelas ruas. E em Petrópolis não é diferente. Pode ser que você ainda não tenha reparado, mas algumas vias são homenagens a ex-diretores médicos do Hospital Santa Teresa, como Dr. Nelson de Sá Earp, Dr. Hermogênio Silva e Dr. Paulo Figueira de Melo.

6- De Portugal à Bélgica: uma história escrita por funcionários de múltiplas origens

Em 3 de março de 1994, o Instituto Histórico de Petrópolis fez uma publicação na Tribuna em que analisava o Livro Termo da Posse da Administração do Hospital. Surpreendentes, os registros de admissões e demissões da instituição revelaram a passagem de funcionários de origem portuguesa, belga, francesa, italiana, espanhola e paraguaia pelo local. Eram lavadeiras, serventes, jardineiros e enfermeiras que, juntos, escreveram a história do hospital.

7- Relação com a cidade que já se aproxima de dois séculos

Há 145 anos em Petrópolis, pode-se dizer que a relação do hospital com quem mora na cidade já se aproxima de dois séculos. Para se ter uma ideia, o hospital presta atendimento às vítimas das tragédias das chuvas desde 1945, ainda em 1946 inaugurou o Banco de Sangue Santa Teresa – hoje responsável pela realização de 650 transfusões por mês – e, em 1969, criou a própria escola de enfermagem.

Foto: Divulgação

8- De 40 a quase 200 leitos

No princípio, a estrutura do hospital se resumia a 40 leitos e uma capela. Hoje, são 165 leitos de internação e quatro UTIs que fazem do hospital referência na Região Serrana nas áreas da Cardiologia, Neurocirurgia, Vascular, Ortopedia e Traumatologia. E o número de colaboradores também saltou: são mil deles diretos e mais de quatro mil indiretos) que fazem da unidade hospitalar a terceira maior empregadora da cidade.

Foto: Divulgação

E aí, já conhecia a história do Hospital Santa Teresa a fundo?

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