Connect with us

Conheça a história de petropolitanas que empreenderam e atribuíram novos significados à pandemia

Cidade

Conheça a história de petropolitanas que empreenderam e atribuíram novos significados à pandemia

Da confeitaria, ao acompanhamento de gestantes e o artesanato, elas foram capazes de ressignificar o momento vivido

Hobbies que viraram profissão. Atividades que, mais do que sustento, alimentam o espírito e trazem propósito. Durante a pandemia, o mundo se viu de cabeça para baixo, e no âmbito profissional não poderia ser diferente. Capazes de dar a volta por cima, as petropolitanas Daiane Ferreira, Juliana Imbroisi e Patrícia Guimarães são exemplo de algumas das empreendedoras que foram capazes de ressignificar suas atuações no referido período.

Daiane Ferreira

Formada em confeitaria desde 2015, Daiane Ferreira, de 30 anos, conta que foi graças ao período de isolamento social que foi capaz de olhar para si mesma e para o potencial que guardava há tanto tempo. Tendo trabalhado, antes da pandemia, na venda de bolos e doces para amigos, ela explica que o período foi decisivo para, enfim, apostar em suas habilidades e trabalhar na profissionalização de sua marca.

Fotos: Divulgação

“Quando a pandemia veio eu percebi que precisava fazer a minha marca rodar, mesmo que com medo. Escolhi a confeitaria para poder ficar mais próxima do meu filho e ter minha própria marca sempre foi um sonho. A gente se limita muito quando, na verdade, não se tem nada a perder. Finalmente percebi que engrandecer o sonho dos outros não era tão legal quanto engrandecer o meu”.

Fotos: Divulgação

Atuante em todas as etapas da encomenda, do preparo dos bolos, brigadeiros, brownies e doces, à decoração dos pedidos, entrega e divulgação na internet, Daiane diz que a receptividade do público tem sido surpreendente e grande combustível para fazê-la continuar. Onde, segundo ela, basta tentar e se dedicar para conquistar, o futuro nunca pareceu tão doce. Seu trabalho pode ser conferido e encomendado na página @daiferreiradoces.

Patrícia Guimarães

Atuante no ramo de eventos, Patrícia Guimarães, de 49 anos, dedicava-se, até a pandemia, à prestação de serviços de assessoria para festas e cerimoniais. Acostumada a participar dos momentos mais memoráveis das famílias com que trabalha, de 2020 para cá, quando as aglomerações se tornaram sinônimo de perigo, ela teve que encontrar uma nova maneira de participar dos capítulos importantes das histórias dos clientes.

Ela, que há tempos já sonhava em se inscrever num curso de doula – assistente de parto que acompanha a gestante durante a gestação até os primeiros meses depois do parto – aproveitou o período em casa para se capacitar e, principalmente, se reinventar. Hoje, Patrícia já auxilia as mamães, seus bebês e suas famílias. “Foi a oportunidade de tirar um sonho do papel. Antes eu ajudava a trazer a alegria através de uma festa. Agora faço isso junto da nova família que se forma”.

Foto: Divulgação. Na imagem, Patrícia junto de gêmeas que acompanhou enquanto doula.

Onde todo dia é dia de celebração, seja pelo progresso da mamãe ou do bebê, a verdade é que Patrícia nunca esteve tão feliz e satisfeita com sua atuação quanto agora. “É uma sensação muito boa poder fazer de momentos tão especiais na vida das pessoas!”. Ela pode ser acompanhada em sua página @guimaraesproducoes, no Instagram.

Juliana Imbroisi

Uma curiosidade que evoluiu para uma distração e que, agora, já lhe rende encomendas. Assim foi a relação da estudante de veterinária, Juliana Imbroisi, de 20 anos, com o macramê: técnica de tecelagem manual que, ao mesmo tempo em que a estimulou a fazer arte a partir de nós, a auxiliou a se desfazer dos nós que vinham ocupando seus pensamentos.

Fotos: Divulgação

Quando a pandemia teve início, Juliana havia acabado de perder o avô e sair de um relacionamento. Ela explica que se viu interessada pela técnica e, rapidamente, passou a utilizá-la como ferramenta de distração e reflexão. “Foi uma forma de olhar para dentro, já que no tempo em que eu estava fazendo artesanato, estava pensando. Era um tempo para eu refletir. No início era uma curiosidade, mas depois eu já acordava cedo e ia dormir tarde praticando”.

Fotos: Divulgação

Onde o cliente rege a produção, quem acessa a página da Juliana encontra desde bolsas, brincos e chaveiros a artigos de decoração e suportes para plantas. Tendo, agora, que conciliar os estudos com a produção – que segue a todo vapor e pode ser feita pelo perfil no Instagram (@um_macrame) a estudante se diz feliz por ter encontrado, num período difícil, um novo talento: “Cada vez que entram em contato comigo é uma novidade”, diz.

Conhece mais histórias de petropolitanas que empreenderam durante a pandemia em Petrópolis? Conta pra gente nos comentários! =)

Continue Reading

Você também vai gostar

Subir