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Covid-19: Petrópolis tem 371 novos casos e mais 13 internações em 24h

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Covid-19: Petrópolis tem 371 novos casos e mais 13 internações em 24h

O boletim desta quarta-feira (13/01) aponta o segundo maior número de internações já registrado desde o início da pandemia.

Os números da Covid-19 em Petrópolis continuam crescentes, acendendo um alerta para o reforço das medidas preventivas. De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quarta-feira (13/01), foram confirmados 371 novos casos e mais 13 internações em 24h. Com essa atualização, os números de casos positivos de coronavírus desde o início da pandemia sobem para 13.488 e de internações para 207.

Foto: Silvio AVILA / AFP

Conforme mostra o painel de monitoramento da doença, já foram confirmadas 24 mortes pela Covid-19 em apenas 13 dias de janeiro, sendo que mais oito casos ainda estão sendo investigados pela vigilância epidemiológica. Ao todo, são 421 pessoas que perderam a vida para doença no município.

Aumento de internações acende alerta para as medidas preventivas

O aumento de internações de pacientes com sintomas de Covid-19 vem chamando atenção e acendendo um alerta para a intensificação das medidas preventivas, como o uso de máscara e higienização das mãos.

Neste momento, 93 pessoas estão internadas em leitos de UTI e outras 114 em leitos clínicos privados e do SUS. O registro de 207 internações nesta quarta-feira é o segundo maior desde o início da pandemia – o primeiro foi no dia 28/12, quando a SMS registrou 230 internações.

Ainda de acordo com o boletim, a ocupação de leitos clínicos pelo SUS é de 72,73% e de 75,86% em leitos de UTI.

O médico infectologista Luis Arnaldo Magdalena explica que, apesar do sistema de saúde ainda estar suportando a crescente nas taxas da Covid-19, a população precisa fazer sua parte evitando aglomerações e mantendo as medidas preventivas.

“No momento, nós ainda temos vagas nos hospitais, mas não sabemos como vai ser daqui a duas semanas, quando vamos observar o impacto das aglomerações nas festas de fim de ano e das férias. Enquanto não conseguirmos uma cobertura vacinal em torno de 80% da população de risco, as medidas de prevenção devem ser seguidas para evitar que pessoas que não foram vacinadas adquiram a doença e que evoluam de forma grave”, explica Luis Arnaldo Magdalena, que é infectologista do Departamento de doenças infecto parasitárias (DIP) do HMNSE.

Foto Divulgação

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