8 talks de mulheres inspiradoras que marcaram a história do TEDxPetrópolis
Para maratonar e, de quebra, aprender muito.
No Dia Internacional da Mulher a Sou Petrópolis chama a atenção para as empreendedoras, ativistas, estudiosas e profissionais que já subiram ao palco do TEDxPetrópolis e marcaram não só a história do evento, mas, principalmente, a da plateia, que a cada nova edição do ciclo de palestras tem sua visão de mundo transformada.
Foto: Simone Sattler
A quarta edição do TEDxPetrópolis está programada para acontecer em maio, mas enquanto o grande dia não chega, listamos oito das talks mais visualizadas do evento no YouTube. Talks, é claro, dadas por mulheres! Vamos conhecê-las e ouvir o que elas têm a dizer?
1. Nátaly Neri – Afrofuturismo: a necessidade de novas utopias
Nossa maratona começa com Nátaly Neri. Graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Paulo e produtora do canal “Afros e Afins”, Nátaly conduz o público a uma incrível sessão de reflexão. Em pouco mais de 15’, ela nos introduz ao conceito de afrofuturismo, à “existência negra afastada de construções tidas como primitivas e arcaicas”. Tudo isso enquanto vincula a ideia a características de filmes futuristas!
2. Renata Rampim: A internet das coisas sem mistérios
Renata é doutora em RFID (Identificação por Rádio Frequência) pela UNICAMP e, no palco do TEDxPetrópolis, abordou a “internet das coisas”, a integração do mundo real com o virtual. Por mais que soe como um tópico denso, ela conduz a talk sem mistérios, título, inclusive, de seu livro sobre o tema, o “Internet das Coisas sem mistérios: uma nova inteligência para os negócios”.
3. Tonia Casarin – Toda pessoa é uma escola
Ao invés de nos perguntarmos o mundo que vamos deixar para as crianças, que tal pensarmos nas crianças que deixaremos para o mundo? Afeto, aprendizado, ensino. Enquanto arranca risadas da plateia, Tonia dá uma verdadeira aula de formação de cidadãos. Até porque, como ela bem aponta, “toda pessoa é um mundo de possibilidades, uma forma única de existir”.
4. Beatriz Ohana – Assédio Sexual
Noticiários. Debates. Conversas. Pauta recorrente no Brasil e no mundo, ao mesmo tempo em que é discutido, o assédio sexual é banalizado sistematicamente. Em grande parte das vezes porque as próprias leis se mostram insuficientes no combate e criminalização do problema! Em 10’ a então graduanda em Artes Visuais Beatriz Ohana te coloca a par da situação do assédio no país e fora dele.
5. Cristina Tardáguila – Fake News: a mentira na política
O mundo mudou com o advento das redes sociais e, junto dele, a velocidade com que repercutem as Fake News. Agora, quais são os prejuízos provocados pelo referido problema social? Na economia, na sociedade, na política. É o que responde Cristina Tardáguila, jornalista que desde 2015 dirige a Agência Lupa, primeira agência de fast-checking do Brasil.
6. Giowana Cambrone – Do tabu à normalidade: precisamos discutir sobre transexualidade
Advogada, professora de Direito de Família e ativista dos movimentos LGBT, Giowana Cambrone leva ao palco do TEDxPetrópolis a temática da transexualidade, da qual é, inclusive, protagonista. Tendo palestrado no evento em 2017, ela dialoga com o tema da edição em sua talk, o de que “O futuro está chegando” e que, para isso, o preconceito na sociedade precisa ser combatido.
7. Hilaine Yaccoub – A favela na vanguarda do consumo colaborativo
Como parte de sua pesquisa de doutorado, a PhD em Antropologia Hilaine Yaccoub morou por três anos e meio na favela Barreira do Vasco, no Rio. A princípio diante de um choque cultural, Hilaine encontrou, na comunidade, a economia do compartilhamento, da solidariedade e da reciprocidade, de uma rede social de assistência mútua. Como ser “nossos”?
8. Ana Paula Xongani – Quero passar o bastão
Emocionante do início ao fim, a talk da empresária, criadora de conteúdo e ativista Ana Paula Xongani fecha com chave de ouro nossa seleção em homenagem ao Dia da Mulher. Filha e, agora, mãe, ela analisa a sociedade em que crescem as mulheres negras e estimula a plateia a construir um mundo mais justo e acolhedor. Então vamos passar o bastão para frente? “O bastão do ativismo, da militância e da luta contra o racismo?”.
