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Câmara aprova proibição de fogos de artifício com barulho em Petrópolis

Cidade

Câmara aprova proibição de fogos de artifício com barulho em Petrópolis

Nova regra, que foi aprovada hoje, agora depende da sanção do Prefeito Municipal.

Na sessão plenária desta terça-feira (11/02), foi aprovado o projeto de Lei, de autoria da Vereadora Gilda Beatriz com co-autoria do Vereador Hingo Hammes (PTB), que fica proibida a soltura de fogos de estampidos e de artifícios com efeito sonoro ruidoso. O objetivo da medida é a proteção das pessoas com deficiência, principalmente os autistas, além de idosos, enfermos e animais.

Foto Ilustrativa

Ressalta-se que com relação aos animais o alcance da norma é grande, pois protege não somente animais com tutores, que têm lares, mas especialmente os de rua e os silvestres.

Após muitas discussões, ele foi reapresentado esse ano, contando com a participação do Vereador Hingo Hammes. “Acredito que com o passar do tempo e com a aprovação desta mesma Lei em outros municípios, houve uma mudança no pensar das pessoas. Soltar fogos de artifícios é uma tradição em diversas datas e faz parte da nossa cultura. Não é esse o problema, mas sim o barulho provocado. É possível comemoramos nossas festas com fogos luminosos e com efeitos lindíssimos, sem o grande barulho que tanto afeta vários grupos de nossa sociedade” acrescentou a Vereadora Gilda Beatriz.

Segundo a coordenadora técnica do Grupo Amigos dos Autistas de Petrópolis – GAAPE, Marcia Loureiro, a organização apoia a medida: “Sou completamente favorável a essa lei, não só pelos autistas como também pelos animais. O GAAPE apoia essa proposta, principalmente porque tem autistas que têm uma intolerância grande ao barulho, porque são muito sensoriais”, declarou Marcia. Que ainda afirmou que acredita que a proposta será bem aceita pelas mães com filhos autistas, destacando que o grupo estará apoiando a aprovação da nova regra.

A proposta também é muito bem vista para grupos de proteção animal e profissionais da área da saúde. “Toda lei é cultural e temporal. A lei tem que se alinhar com o que se vive no momento e no local. Atualmente existe a preocupação com o bem-estar dos animais, como parte da Política Nacional do Meio Ambiente, também destaco a questão das pessoas enfermas, nos ambientes hospitalares, que precisam de repouso e tranquilidade, além dos autistas, que têm grande  sensibilidade sensorial. Precisamos compreender o ambiente como uma coletividade, uma complexidade. Trazer novamente essa discussão em Plenário é uma forma de respeitar a necessidade dos outros”, declarou Pedro Galindo, professor, biólogo e defensor da causa animal.

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