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Conheça os jovens petropolitanos que abriram negócios de sucesso na cidade

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Conheça os jovens petropolitanos que abriram negócios de sucesso na cidade

Com o objetivo de estimular e valorizar as iniciativas e o espírito empreendedor dos jovens petropolitanos, criamos a série #JovensEmpreendedores. Todas as pessoas entrevistadas abriram um negócio de sucesso em Petrópolis com menos de 30 anos e lutam para mantê-lo em uma cidade conhecida por ser difícil de empreender.

Eles se reinventam a cada dia, são criativos e têm disposição de sobra! Na quarta edição da série, você vai conhecer quem está por trás do Alva Café, da Frida Popcorn e da Bata da Vovó.

1. Taíssa Michalawiski e Pedro Enrique Caldara

Empreendimento: Alva Café

Definitivamente essa não é a história de um empreendimento qualquer. Taíssa e Pedro queriam muito mais do que abrir um negócio na cidade e vender café. Eles queriam ver um propósito naquilo que estavam fazendo. E foi com muito amor (e xícaras de café) que o Alva nasceu, em setembro de 2018, na garagem de uma linda casa na Avenida Ipiranga.

Insatisfeitos em suas rotinas dedicadas a um trabalho que não viam sentido, Taíssa, de 28 anos, e Pedro, de 27, resolveram se demitir do emprego que estavam e empreender em Petrópolis. “Fui almoçar com minha mãe e ela havia falado de uma garagem, que seria interessante ter um café no local. Na mesma hora falei que queria o lugar, mesmo sem conhecer. Quando estava voltando para o carro, o Pedro (namorado dela) ligou falando que iria pedir demissão. Falei que estava tudo bem, e que iríamos abrir um café. A partir daí começamos a viajar nas ideias”, ela conta.

Foto Arquivo Pessoal

Se foi viagem ou não, o importante é que deu certo. Eles mergulharam de cabeça nesse projeto, fizeram curso de sommeliére de cervejas e de barista, pesquisaram muito sobre esse mercado na cidade e definiram que o Alva Café seria muito mais do que uma cafeteria, seria uma sociedade.

Como Pedro é músico e conhecendo a dificuldade de ter um espaço em Petrópolis que receba os artistas e a arte como um todo, eles decidiram que o Alva Café iria valorizar toda forma de intervenção artística. Além disso, tudo que fosse vendido lá seria dos pequenos produtores da região. Desde o pão à geleia e aos salgados. Segundo o casal, é com os pequenos que começam as grandes mudanças. “Queríamos fomentar nossa economia local e agregar qualquer tipo de manifestação artística em nosso espaço. E hoje nós vemos tudo isso se materializando. Temos exposição de artistas, apresentação de músicos, pequenos produtores locais com os seus produtos sendo vendidos aqui. É incrível! Não há motivação maior”, Pedro conta.

2. Maria Eduarda Weinem

Empreendimento: Frida Popcorn

O amor por trabalhos manuais e por criação vem desde pequena. Já aos 15 anos ela mesma fez as lembrancinhas, os convites e ficou responsável por toda a parte de identidade visual da sua festa. E foi desse hobby que ela escolheu a sua profissão: designer gráfica.

A petropolitana Maria Eduarda Weinem, de 25 anos, se formou e atuou em diversas áreas, como marketing promocional, marketing digital e até em moda. Por mais que ela gostasse do que fazia, ela percebeu que preferia trabalhar menos de frente para um computador e mais de frente para as pessoas. A partir daí ela decidiu juntar toda a experiência que tinha adquirido no mercado de trabalho e criar a Frida Popcorn, uma empresa de pipocas gourmet que ganhou esse nome em homenagem à cadelinha da Duda. “A Frida, minha cadelinha, sempre gostou muito de pipoca, fascinada mesmo! A ilustração de um cachorrinho chama muita atenção de crianças e adultos, a imagem está sempre ligada à fofura que a Frida transmite. Virou a mascote da marca, sempre simpática com nossos clientes nos eventos. Todos adoram!”, diz Duda.

Foto Arquivo Pessoal

E quem pensa que ter seu próprio negócio é fácil, está muito enganado. Duda cuida da identidade visual, do marketing digital e de todo o processo de produção das pipocas, que são feitas de forma 100% artesanal. São seis sabores de pipocas salgadas e oito de pipocas doces, entre eles caramelo com chocolate, churros e Leite Ninho com Nutella.

Com pouco mais de um ano de empresa, a Frida Popcorn já participou de grandes eventos, como Bauernfest, Babilônia Feira Hype, Petrópolis Beer Festival, AgroSerra e Feira Deguste. Certamente, com o espírito empreendedor de Duda, os números da empresa, que hoje tem três funcionários, só tendem a aumentar. “Escutar as pessoas comentando nos eventos que só vieram por causa das pipocas, é muito gratificante. Esse reconhecimento só me motiva a querer crescer cada vez mais”, ela conta.

3. Giordano Macedo Leandro

Empreendimento: Batata da Vovó

A primeira aventura de Giordano no mundo do empreendedorismo foi aos 4 anos de idade (isso mesmo!). A mãe dele foi chamada na escola porque a professora queria conversar com ela sobre as atitudes do filho no recreio. O motivo: ele juntava chapinhas de alumínio dos refrigerantes e levava para casa para fazer cordões e pulseiras que seriam vendidos no dia seguinte para os seus colegas de turma. Resultado: as crianças deixavam de comprar o lanche para poder comprar os acessórios de Giordano. “Infelizmente eu tive que parar de comercializar minhas artes, porque, segundo ela (a professora), escola não é lugar de comércio. E hoje a compreendo mais ou menos, porque, anos depois, por ironia do destino, eu vendo Batata da Vovó em algumas cantinas de escolas”, ele conta rindo.

Foto Arquivo Pessoal

A história dessa empresa familiar começou em 2010. Aos 67 anos de idade, a avó de Giordano resolveu fazer batatinhas chips para vender, e aquilo passou a ser uma terapia na vida dela. Seis anos depois, vendo o sucesso que elas faziam, Giordano, junto com a mãe Eliane, tiveram a ideia de pedir permissão da vovó para levar o negócio mais para o lado empresarial e expandir a marca. Ela, na hora, apoiou a ideia e hoje eles já têm mais de 30 estabelecimentos vendendo a Batata da Vovó, que mantém a receita original.

Até descobrir que ser empreendedor era o que o deixava feliz, Giordano, de 23 anos, já trabalhou em fábrica de roupas, com serviços de elétrica residencial e já fez dois anos de faculdade de engenharia na UCP (Universidade Católica de Petrópolis). Mas tudo isso serviu de experiência para levá-lo aonde ele, realmente, se sente bem em estar. “Uma coisa que mexe muito comigo é estar passando na rua e, de repente, vejo uma criança comendo Batata da Vovó como se fosse a última coisa do mundo, e ainda lambendo os dedos. Isso com certeza é o que mais me faz querer crescer cada vez mais”, conta o menino sonhador que virou empresário.

E se você quiser conhecer a história de mais jovens empreendedores na cidade, confira todas as edições da série #JovensEmpreendedores:

Primeira edição da série #JovensEmpreendedores.

Segunda edição da série #JovensEmpreendedores.

Terceira edição da série #JovensEmpreendedores.

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