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Conheça os jovens petropolitanos que abriram negócios de sucesso na cidade

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Conheça os jovens petropolitanos que abriram negócios de sucesso na cidade

A nova série da Sou Petrópolis traz todo mês três petropolitanos com menos de 30 anos que inspiram inovação e empreendedorismo.

Sabe aquela história de que tudo em Petrópolis é muito tradicional ou o que é novo acaba não dando certo e fechando? Criamos essa série de matérias justamente para mostrar que esse cenário está mudando. E por trás dessas empresas estão jovens petropolitanos cheios de disposição e criatividade.

Todo mês iremos apresentar aqui três jovens com menos de 30 anos que vêm inovando e fazendo a diferença na cidade. Essa semana você irá conhecer quem está por trás da Bella’s Confeitaria, da Hamburgueria Dom Gourmet, da Lithium e do Roletto Sorvetes na Chapa.

1. Isabella Carvalho

Empreendimento: Bella’s Confeitaria.

A vida da Isabella Rocha de Carvalho, de 22 anos, nem sempre foi doce. Com 18 anos de idade, após muita frustração ao receber a notícia de que não havia passado no vestibular, o seu pai a matriculou em um curso básico de confeitaria no Senac, de apenas um mês. Sem criar muitas expectativas, ela começou a vender seus doces pela internet e através do irmão, que ainda cursava o ensino médio. Todo o dinheiro que entrava era aplicado em investimento pessoal, como em cursos mais extensos na área de Confeitaria.

Fotos Divulgação

Em 2016, ela ficou em 1º lugar na etapa estadual da competição Talentos Senac, que a levou a fazer o curso de Chef Executivo totalmente gratuito e a participar de eventos importantes na cidade, como a Bauernfest, a Feira Trama Design e a Feira Deguste. Daí para frente, ela começou a dar palestras em colégios da região, contratou duas funcionárias fixas e, mais recentemente, ela conquistou o Quiosque da Bella’s Confeitaria — no Shopping Bauhaus Expansão —, que será inaugurado no dia 14 de novembro.

Hoje ela sonha com uma rede de franquias da sua marca e garante que apesar de não existir receita pronta para o sucesso, existem dois ingredientes indispensáveis: dedicação e coragem. “Quando conto a minha história parece que foi tudo muito fácil e que as oportunidades simplesmente caíram no meu colo, mas foi tudo muito suado. Ser empresário exige de você muita maturidade, que tive que adquirir na marra. Tem que ter coragem, batalhar muito, virar noites em produção, ter sangue frio para lidar com os imprevistos e entender todas as etapas do funcionamento da empresa, do início ao fim. É desgastante, não vou mentir, mas se não fosse não seria tão compensador”, ela conta.

2. Breno Madeira

Empreendimento: Hamburgueria Dom GourmetLithium.

O espírito empreendedor sempre esteve presente na vida do petropolitano Breno Madeira, de 29 anos. Quando ainda era criança ele decidiu que seria vendedor de bichinhos de pelúcia que ganhava nas máquinas de brinquedos dos anos 90. Determinado a ganhar dinheiro com o seu negócio, ele colocou uma mesa na porta de casa e começou o seu “primeiro empreendimento”. Passaram-se alguns anos e ele viu que a vida não seria tão fácil assim. Durante a faculdade de Administração na FASE, ele estagiou em grandes empresas globais como a Orange e a GE Celma. Ali ele aprendeu sobre compras, estoque, planejamento e como lidar com os clientes. Todos esses aprendizados seriam essenciais para os seus futuros negócios.

Fotos Divulgação

Apesar do emprego garantido em seu último estágio, na GE, Breno viu que trabalhar em escritório com horário para entrar e (nem sempre) com horário para sair, não era o que ele planejava para a sua vida. Ele queria vender, empreender e ter flexibilidade para fazer o que gosta: subir montanhas, fazer trilhas e viajar. Saindo da faculdade, ele decidiu abrir seu primeiro negócio: uma marca própria de roupas com venda online para todo o Brasil, que posteriormente passou a ter uma loja física, a Lithium, localizada no Shopping Bauhaus. Embora ele não soubesse nada sobre contabilidade, folha de pagamento e não entendesse absolutamente nada sobre o comércio de Petrópolis, não faltava vontade de aprender. E foi assim que ele entrou no mercado de cabeça, aprendendo tudo na marra.

Alguns anos depois, com mais experiência e conhecimento, Breno teve a ideia de transformar a loja de utilidades que o pai havia adquirido no Valparaíso em uma hamburgueria. A loja que até então vendia pregos e parafusos venderia os primeiros hambúrgueres gourmet em um ponto fixo de Petrópolis. Depois de muito planejamento e pesquisas sobre o assunto, a Hamburgueria Dom Gourmet foi inaugurada em 2016, e de lá para cá, Breno conta que apesar do sucesso da marca, aumentaram as responsabilidades e os gastos. “A desvantagem de ter seu próprio negócio é que se você não fizer as coisas acontecerem, ninguém vai fazer por você. Depende única e exclusivamente de você colocar a mão na massa ou delegar essa tarefa para alguém. Fora isso, a maior parte do lucro líquido vai para o aluguel, para os impostos e o que sobra — quando sobra —, não vou mentir, ainda tem que ser dividido entre os sócios”, ele conta.

Hoje a Hamburgueria Dom Gourmet tem duas lojas em Petrópolis, um modelo franquia em Teresópolis e em breve terá mais um ponto em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A Lithium tem dois funcionários e a Dom tem 19. Tudo isso administrado por alguns sócios e pelo menino sonhador que vendia bichinhos de pelúcia na rua quando era criança.

3. Vanessa e Natália Soares

Empreendimento: Roletto Sorvete.

Depois de muitas frustrações com a profissão que tinham escolhido e cogitações de se mudar para o Rio de Janeiro, elas decidirem que iam ficar em Petrópolis e, mais do que isso, iam empreender na cidade. As cunhadas Vanessa Soares, de 25 anos, e Natália Soares, de 31 anos, faziam, respectivamente, Educação Física e Pedagogia, mas na verdade, o que elas ainda não sabiam é que elas se tornariam empreendedoras.

Foto Bernan Vieira

Devido à falta de oportunidade na área que elas escolheram e à necessidade de ganhar dinheiro para pagar a faculdade e ajudar com as despesas de casa, elas já trabalharam como auxiliar de escritório, caixa de loja e até em fábricas. Insatisfeitas com o que estavam fazendo, as duas resolveram se unir e pesquisar no mercado alguma ideia inovadora que pudesse dar certo em Petrópolis e, mais do que isso, que fosse um trabalho prazeroso. Depois de um ano de pesquisa, de conselhos e inúmeras ideias que tiveram que ser descartadas por falta de verba, Natália se deparou com um vídeo de um sorvete na chapa, que, até então, ela nem conhecia. Ela se apaixonou pela forma de preparo e a partir daí não parou mais de estudar sobre o seu futuro empreendimento. Apesar de alertarem sobre os riscos de vender sorvete em uma cidade que é fria a maior parte do ano, ela estava convicta de que ia dar certo. “Por mais que nossa cidade não seja um Rio 40 graus, sorvete é sorvete e se vende em qualquer estação, ainda mais tão inovador”, ela argumenta.

Natália apresentou a ideia para Vanessa e, juntas, elas começaram a estruturar toda a empresa. As futuras sócias uniram o FGTS de uma com algumas economias da outra para investir na marca que se chamaria Rolleto Sorvete na Chapa, inaugurada dia 15 de setembro de 2017. O negócio prosperou e hoje elas têm um ponto fixo de segunda a sábado no restaurante Dona Boca, na Rua Marechal Deodoro, número 44, e participam de feiras gastronômicas, festas particulares como casamentos, 15 anos e aniversários. Com pouco mais de um ano de empresa, as jovens petropolitanas Natália e Vanessa, apesar de saberem que sempre há o que melhorar e inovar, ficam felizes de ver aonde chegaram e de fazerem o que fazem hoje. “Poder trazer algo inovador e personalizado pra cada cliente é satisfatório. Acho isso fantástico, e fazemos cada um com muito amor. Deixar nosso cliente satisfeito é nossa missão, levando amor em forma de Rolettos”, conta Natália.

Para ver como é feito o sorvete na chapa, clica aqui no vídeo que preparamos do Roletto.

Conhece algum petropolitano para a nossa série de #JovensEmpreendedores? Mande sua sugestão para o nosso email contato@soupetropolis.com =)

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