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Maitê Padilha: de Petrópolis para o cinema nacional

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Maitê Padilha: de Petrópolis para o cinema nacional

Confira a entrevista exclusiva da atriz para a Sou Petrópolis.

Com apenas 12 anos de idade ela já era protagonista de Gaby Estrella, série infantil do Gloob que fez tanto sucesso entre os jovens que levou a atriz aos cinemas nacionais. A partir daí, ela fez novela e foi contratada pela Record. Hoje ela está fazendo parte de um Musical, chamado Extravasa, e está cheia de planos e expectativas para o futuro. O que muita gente não sabe é que Maitê Padilha, de 17 anos de idade, saiu de Petrópolis para brilhar em todo o Brasil.

A Sou Petrópolis bateu um papo com a Maitê, que contou um pouco sobre o trabalho, os estudos e a sua relação com a cidade. Confira!

Sou Petrópolis: Você sempre quis ser atriz? Desde quando e como surgiu esse interesse pela TV?

Maitê Padilha: Sempre quis. Desde criança, sempre gostei de brincar de ser outra pessoa, de fazer videoclipes com as minhas amigas, de vestir as roupas do meu irmão ou da minha mãe e viver uma outra vida. Eu achava que aquilo que passava na TV acontecia de verdade, que aquilo tudo era uma história real filmada ao vivo, e conforme eu fui crescendo e entendendo que aquilo era um trabalho, que as pessoas ali eram atores e eles viviam daquilo, comecei a pedir para minha mãe para entrar em aulas de teatro. Em Petrópolis nós não tínhamos muitas opções de curso, então procuramos no Rio, foi quando descobrimos a Agência Désir. Com 8 anos, eu fiz dois testes antes de fazer o do Gaby Estrella, que foi o primeiro que eu passei, quando tinha 12 anos. Depois daí tudo foi acontecendo!

Como está a sua rotina hoje? Você está morando no Rio e trabalhando em quais projetos?

Está ótima! Eu faço coisas normais de uma pessoa da minha idade, vou à escola, saio com as minhas amigas, com o meu namorado e tudo mais. Em relação a trabalhos, eu estou fazendo um musical agora (meu primeiro), chama “Extravasa, O Musical” e estreia mais uma temporada agora em fevereiro, também estou contratada pela Record, onde vou fazer a novela Topíssima, e estou muito feliz com o filme do Gaby, foi um projeto único, que marcou a minha vida e poder levar essa história para o cinema é uma sensação indescritível!

Petrópolis

Foto: Luiz Carvalho

Como é sua relação com Petrópolis? Você costuma vir para a cidade a passeio?

Pois é, digo que sou mineiroca (risos), porque nasci em Minas, mas quando tinha 1 ano de idade fui para Petrópolis. Foi onde estudei na minha primeira escola, o Crescer, fiz os meus primeiros amigos e passei a maior parte da minha vida. Tenho um carinho muito grande pela cidade, andar por Petrópolis é lembrar de mil histórias que já vivi. Tem tempo que não vou, fico bem enrolada no Rio, e acaba que minha família vem mais me ver aqui (Rio) do que eu vou ver ela aí (Petrópolis). Acho a cidade incrível e muito gostosa, sinto muitas saudades!

Quando você pensa em Petrópolis, quais as 3 primeiras palavras que vêm à sua cabeça?

Saudade. Infância. Amor.

Qual a sua memória mais feliz em Petrópolis?

Acho que as memórias mais felizes que tenho são do Crescer, nós éramos uma família lá, eu realmente gostava de ir para escola, porque era tudo muito divertido, os professores, meus amigos, até às aulas (risos). Foi realmente um período único na minha vida, que me marcou e me ensinou muito, eu sou muito grata por ter tido essa oportunidade!

O que você diria a um jovem petropolitano que sonha em ser ator?

Diria que tudo é possível. Eu sei que parece clichê mais é verdade. As pessoas precisam acreditar mais nelas mesmas, acreditar que elas são capazes e que podem realizar seus sonhos. Claro que você tem que ter muita determinação e principalmente amor pelo que você faz, isso é muito importante, principalmente nessa profissão que é muito inconstante, uma hora você está no topo e logo depois ninguém lembra o seu nome, se você não é ou quer ser ator porque ama a arte você vai percorrer um caminho muito frustrante!

Carreira e planos

Como é conciliar os estudos com o trabalho?

Às vezes é tranquilo, às vezes tenho que correr bastante atrás. Eu nunca gostei de tirar nota baixa, quem estudou comigo em Petrópolis sabe, mas sei que muitas vezes não vou ter o tempo suficiente pra estudar, então procuro prestar bastante atenção nas aulas e anotar bastante coisa pra não precisar estudar muito em casa, desse jeito, vou me virando!

O que faz todo o trabalho e esforço valerem a pena?

Acho que tudo. Eu gosto muito do que eu faço, e não tem sensação melhor do que receber um personagem novo, estuda-lo, vive-lo e depois poder assisti-lo na TV, eu realmente gosto de todas as partes desse trabalho, é uma sensação indescritível subir no palco ou estar em frente às câmeras vivendo a vida de outra pessoa. Acho que poder ver o trabalho pronto é algo muito satisfatório, nós trabalhamos muito pra fazer um programa, uma peça ou um filme, e quando fica pronto, nós realmente ficamos muito felizes, além disso, receber o feedback das pessoas dizendo o que acharam é incrível, mostra que o nosso trabalho está dando retorno!

Quais são seus próximos planos de vida e profissionais após o filme Gaby Estrella?

Não gosto de atropelar as coisas, acredito que tudo tem seu tempo e o que tem que acontecer vai acontecer. Por isso acho que eu quero estudar e fazer cursos para me aperfeiçoar, e é claro, continuar trabalhando. É uma angústia pra mim quando não tenho nenhum personagem pra interpretar, graças a Deus acho que esse ano inteiro estarei vivendo um, por isso estou muito feliz e realizada!

Foto: Luiz Carvalho

O filme Gaby Estrella está em cartaz no Cinema Mercado Estação, às 15h, até o dia 31 de janeiro. Não perca! =)

Fotos: Reprodução Facebook e Instagram pessoais.

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